Cerca de 300 pessoas entre parentes, amigos e colegas de profissão compareceram na tarde desta quarta-feira (26) ao sepultamento do taxista Adinor Mello, de 63 anos, no Cemitério Municipal São Gonçalo, no Centro da cidade. O taxista morreu neste Natal (25) após permanecer internado desde o última dia 12, quando foi assaltado, espancado e atropelado.
“Nono era meu amigo há 22 anos, o mesmo tempo que tenho de praça, entrei em 1995 e ele sempre esteve pronto para ajudar a todos. É muito triste. Graças ao trabalho da polícia, encontraram o cidadão, mas é muito triste perder um amigo. Eu ainda não fui contemplado com essa maldição de ser assaltado, mas quase 99% dos meus colegas sim, é revoltante”, desabafou o taxista Marco Aurélio Jagge, de 51 anos.
Ao final do enterro, uma carreata de taxistas percorreu as ruas do município até a Rodoviária de Niterói, em forma de protesto contra a morte de Adinor e seguiram para a Delegacia de Neves (73ª DP), para agradecer o trabalho realizado pelo delegado titular e a chefia de investigação, que identificaram e prenderam o autor do crime no último dia 20.
Adinor foi morto após ataque criminoso sofrido na orla da Praia das Pedrinhas, no Boa Vista. Na ocasião, a vítima ainda chegou a ser levada para no Hospital Estadual Alberto Torres (HEAT), no Colubandê.
O caso foi registrado na Delegacia de Neves, mas será encaminhado à Divisão de Homicídios.
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