Corrida

Brasileira fica no pódio pela segunda vez na São Silvestre

O país africano ficou na posição mais alta do pódio

Brasileira chegou na quarta posição na 97ª edição da São Silvestre
Brasileira chegou na quarta posição na 97ª edição da São Silvestre |  Foto: Gazeta esportiva
  

A brasileira Jennifer Nascimento chegou na quarta posição na 97ª edição da São Silvestre, com o tempo de 54min42s. Com o resultado, a fundista subiu ao pódio pela segunda vez consecutiva. A atleta falou sobre as dificuldades da prova mais tradicional do atletismo brasileiro e sul-americano. “Todo ano a São Silvestre é uma prova de superação, sempre tem atletas de fora. E sempre estamos aí, trabalhando e lutando forte para buscar o pódio", disse.

Na edição passada da São Silvestre, Jennifer chegou na terceira posição, com 54min32s. A brasileira atribuiu a queda de desempenho por lesões no final da preparação.

“Esse ano foi difícil para mim, tive alguns períodos de lesão. Sempre no final de temporada nós chegamos um pouco mais cansados, então para mim foi uma superação por esses fatores. Graças a Deus, com muito trabalho e com meu técnico Luis, só tenho a agradecer. É a realização de um sonho”, iniciou a fundista brasileira.

"Então, estou feliz pelo quarto lugar. No final, deu tudo certo. É uma realização de um sonho estar no pódio da São Silvestre, e estou pela segunda vez seguida”, concluiu. 

Com a vitória da Catherine Reline, a hegemonia dos quenianos na prova feminina se manteve. O país africano ficou na posição mais alta do pódio nas últimas seis edições da São Silvestre. Jennifer Nascimento pediu mais investimento para que as atletas brasileiras possam competir em igualdade com os africanos.

“Nesses últimos anos, o esporte passou por um período muito difícil, principalmente no atletismo, porque teve falência de algumas equipes e os patrocinadores que é difícil chegar por exemplo. Essa é a primeira edição da São Silvestre que premia com um vale-compras. Então, precisamos de mais investimento porque esse é o nosso trabalho e precisamos de dinheiro para evoluir cada vez mais. Nesse cenário, o que estamos hoje está bem difícil”.

Gazeta Esportiva

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