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Federação diz que não haverá interferência nas investigações da PF

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Presidente da Fenapef disse que o presidente da República tem o direito de fazer alterações em sua equipe. Foto: Pedro Conforte / Arquivo

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) enviou uma nota à imprensa lamentando o pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e também a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

A entidade diz que entende que o ministro Sérgio Moro cumpriu seu papel com dedicação e comprometimento, garantindo a independência da Polícia Federal durante todo o período que ocupou o cargo.

Com relação a Maurício Valeixo, a Federação explicou que havia uma situação de tensão que se arrastava desde 2019, com o anúncio de sua possível saída. "Ainda assim, Valeixo, um profissional sério e dedicado à Polícia Federal, manteve seu compromisso com os policiais federais até sua exoneração", dizia a nota.

Para a diretoria da entidade, independentemente de quem ocupe o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Direção-geral da PF, a Polícia Federal precisa manter sua linha de autonomia e independência nos trabalhos e investigação.

A Fenapef sempre defendeu que a Polícia Federal é uma polícia de Estado e não de governo e, por isso, acredita e defende que jamais a instituição deve ser atingida por interferências políticas.

Para o presidente da Fenapef, Luís Antônio Boudens, o presidente da República tem o direito de fazer alterações em sua equipe, mas “isso não significa - e garantimos que não irá ocorrer - qualquer tipo de interferência nas investigações criminais da Polícia Federal”.

Os quase 15 mil policiais federais, assim como toda a sociedade, esperam que as mudanças realizadas nesta sexta-feira, 24, não alterem os valores e a missão da Polícia Federal, que é “exercer as atribuições de polícia judiciária e administrativa da União, a fim de contribuir na manutenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito.

Publicada às 13h30

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