Celebração

Missas na Ilha da Boa Viagem, em Niterói, voltam neste domingo

Reuniões serão sempre às 10h; não é preciso agendamento

As ministrações no local acontecerão sempre no último domingo de cada mês
As ministrações no local acontecerão sempre no último domingo de cada mês |  Foto: Alex Ramos/Ascom Niterói

As missas na Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, no alto da Ilha da Boa Viagem, em Niterói, voltam neste domingo (29), a partir de 10h.

Para participar da Santa Missa não precisará de agendamento. Os portões serão abertos às 9h.

Segundo a Arquidiocese de Niterói, as ministrações no local acontecerão sempre no último domingo de cada mês e serão feitas pelo Padre Valterlanio, oficial capelão da Marinha.

Depois de anos fechada, a ilha abriu as portas para o público em geral no final de setembro, com visitas agendadas por WhatsApp (21) 3611-3828.

Parte do patrimônio arquitetônico histórico da cidade e símbolo afetivo dos niteroienses, o local, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), vem passando por uma minuciosa obra de restauração. O investimento da Prefeitura de Niterói é de R$ 5,5 milhões.

As intervenções recuperaram as edificações da ilha: a capela de Nossa Senhora da Boa Viagem, o fortim e o casarão conhecido como castelo.

A Ilha

A história da Ilha da Boa Viagem começa em 1650 com a construção da Capela de Nossa Senhora da Boa Viagem. O local virou centro de peregrinação de marinheiros, que agradeciam pelas viagens bem-sucedidas e pediam benção para os próximos trajetos.

A adoração à Nossa Senhora da Boa Viagem motivou a realização de festas religiosas, que culminavam com procissões marítimas nas águas da Baía de Guanabara.

A capela foi destruída durante a invasão francesa de 1711 e reconstruída em 1780, em estilo neoclássico.

Além da vocação religiosa, o monumento foi historicamente destinado para fins militares. A visão privilegiada da Baía de Guanabara tornou a ilha parte do antigo sistema defensivo brasileiro.

Registros históricos apontam o ano de 1702 como marco de início da construção do fortim, que tinha entre cinco ou seis peças de artilharia. Já o casarão, conhecido como castelo, foi construído na década de 1940 e abrigou a sede dos Escoteiros do Mar.

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