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Economia do Rio volta a crescer depois de 4 anos

A produção industrial no Estado do Rio também cresceu 2,3% em 2019. Foto: Arquivo/Plantão Enfoco

A economia do Estado do Rio voltou a crescer após quatro anos de retração e registrou expansão de 1,3% em 2019, contra 0,9% para o país. Os dados são do IBC-Br, do Banco Central, e apontam uma prévia da atividade econômica brasileira. Os percentuais eram negativos desde 2015. No ano passado, o Estado do Rio voltou a crescer e gerar empregos.

A produção industrial no Estado do Rio também cresceu 2,3% em 2019, bem acima do percentual registrado em outros estados da Região Sudeste e bem longe da retração (- 1,1%) do Brasil. A Indústria paulista praticamente não cresceu (+0,2%), a de Minas Gerais caiu -5,6% e a do Espírito Santo registrou -15,7%, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. O resultado é fruto do aquecimento no mercado de óleo e gás, que já começa a puxar os setores ligados à sua cadeia. Prova disso é que a indústria fechou o ano passado gerando mais de 1.500 empregos no Rio.

"Em 2019, a mola propulsora foram os leilões de petróleo e, este ano, será a abertura do mercado de gás. O Estado do Rio foi o primeiro do Brasil e a mudança regulatória nesse mercado vai destravar uma série de investimentos, não só de usinas termelétricas, mas também de grandes consumidores, como as siderúrgicas", afirmou o governador Wilson Witzel.

"Neste ano de 2020, o Rio vai ratificar o posto de capital da energia", resumiu o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Lucas Tristão.

Outro dado extremamente positivo foi do setor da construção civil, que gerou mais de 3.400 empregos no estado, no ano passado. O Rio estava há anos sem lançamentos imobiliários. Os investimentos em infraestrutura pesada também estão sendo retomados.

Três fatores principais explicam essa virada: melhora significativa dos indicadores de segurança pública, recuperação da confiança no governo e a retomada do setor de óleo e gás, disse o secretário. Os setores de comércio e serviços geraram quase 15 mil empregos no ano passado, após anos sucessivos de cortes de pessoal. 

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