Cidades

Aumento de até 300% na conta de luz

Consumidores questionam aumento apesar da bandeira tarifária não prever aumento para janeiro (Foto: Arquivo)

Aumento no valor da conta de luz tem sido motivo de reclamação entre moradores de Niterói e São Gonçalo. Pelas redes sociais, moradores de diferentes bairros relatam indignação e insatisfação com aumentos de até 300% no valor da conta, no comparativo com meses anteriores.

Entre os reclamantes, uma das internautas moradora de Niterói revelou que a conta de janeiro referente ao consumo de dezembro pagou o valor de R$ 188, porém na conta a vencer em fevereiro sobre o consumo de janeiro o valor subiu para R$ 564. De acordo com ela, essa cobrança refere-se à medição realizada entre 13 de dezembro e 14 de janeiro, período em que ela, que mora sozinha, ficou uma semana viajando.

“Eu pedi revisão desse valor, e a Enel me deu um prazo de cinco dias úteis para me dar um retorno. Eu raramente uso ar-condicionado, fiquei longe por um período e realmente não há motivo para esse aumento todo. O meu dinheiro não dá em árvore, é impossível não fazer nada”, reclamou.

Outro moradora, dessa vez de São Gonçalo, alegou que mesmo com uso do ar-condicionado o valor sempre fica em média R$200, mas o valor dobrou.

“Eu e meu marido nos programamos para pagar todas as contas e já sabemos que nossa conta de luz é alta por causa do ar-condicionado. Mesmo assim, este mês tomamos um susto”, contou.

Em dezembro, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para janeiro de 2019 seria verde, sem custo adicional para os consumidores. Segundo a Aneel, a estação chuvosa propicia elevação da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e do nível dos reservatórios.

Falta de luz

Além das reclamações do aumento do valor da conta, a população também reclama da constante falta de energia elétrica em bairros de Niterói e São Gonçalo. Na última terça-feira (15), moradores do Fonseca afirmaram que ficaram sem energia por horas. Já nesta quarta-feira (16), foi a vez de residentes da comunidade de Bonsucesso, em Piratininga, e o Gradim, em São Gonçalo reclamarem da interrupção.

"Só porque somos de comunidade não temos direito a energia elétrica? Muitos moradores estão com suas contas pagas, isso é uma falta de respeito. Temos aqui crianças especiais", dizia a publicação de Ana Cristina, moradora da comunidade de Bonsucesso. Procurada, a Enel ainda não se pronunciou sobre o caso.

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