
Familiares de um bebê, de apenas seis meses, acusam o Hospital Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, localizado no Fonseca, na Zona Norte de Niterói, de ter queimado a criança, nesta terça-feira (18). Segundo a mãe, ela deixou a unidade para ir em casa e, quando retornou, a menina já apresentava queimaduras graves na metade do corpo e a unidade não dá explicações.
Ainda de acordo com a mãe da criança, a cuidadora Luara Porto Duarte, de 23 anos, o hospital se nega a entregar o prontuário médico com detalhes sobre o ocorrido, requisitado pela Polícia Civil para realizar o registro de ocorrência. A moradora do Gradim, em São Gonçalo, contou que a bebê já sofre, desde que nasceu, com uma série de complicações.
“Eu saí do hospital e deixei ela normal, ela estava bem. Quando eu voltei, ela já estava enfaixada e quando eu perguntei, os médicos me disseram que foi na hora do banho. Eles não dão explicações sobre o que realmente aconteceu. Também não querem liberar o prontuário para dar queixa na delegacia. É uma sensação horrível”, contou.
Ainda de acordo com a cuidadora, a bebê – que completou seis meses no último dia 13 – nasceu com hidrocefalia e já foi submetida nos primeiros dias de vida a uma traqueostomia por conta de uma complicação na região da garganta. Nesses seis meses, a luta da família está entre dias em casa e outros no hospital.
“Ela voltou ao hospital há uma semana, porque estava apresentando pneumonia. Estava no oxigênio, mas estava respondendo bem. Ela já teve meningite e herpes. Ela também é uma criança hipotérmica, mas sempre demos banho em casa e nunca aconteceu nada com ela, nunca saiu pele nenhuma. Estamos sem saber o que fazer”, disse a mãe.
Procurada, a direção do Hospital Municipal Getúlio Vargas Filho, o Getulinho, lamentou, em nota, o ocorrido e informou que está prestando toda a assistência necessária para a paciente e para família.
“Foi aberta uma sindicância para apurar o fato, e a direção tomará as medidas cabíveis. O prontuário será disponibilizado para a família já nesta quinta-feira (20)”, dizia a nota.
Tinha que ir imediatamente à delegacia no mesmo bairro e registrar o BO. A própria policia iria solicitar o prontuário e chamar os responsáveis do dia pra depor. Aí eu queria ver alguém negar alguma coisa ou informação. A Prefeitura precisa rever a contratação desses profissionais de m…que estão nos hospitais. Nenhuma criança merece esse desrespeito.
Quando eles n tentam fazer o parto forsado eles faz isso 😡😡
Quando eles não fazem o parto forçado ele faz isso 😡😡