Cidades

Canal da Barra de Maricá mostra resultados

População aproveita para se divertir no canal (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Durante toda a segunda-feira (4), moradores, visitantes e pescadores aproveitaram para se divertir no recém aberto canal que liga a praia e a lagoa da Barra de Maricá, acompanhando de perto as ações da autarquia Serviços de Obras de Maricá (Somar). Autorizada pelo Inea, a Somar iniciou, na última quinta-feira (31), o serviço que tem o objetivo de renovar as águas da lagoa, essencial para a revitalização do oxigênio e diminuição da mortandade de peixes e restauração de plantas nativas.

“É importante mostrar este resultado, e confesso que ele me surpreendeu. Tínhamos uma previsão de alguns milímetros de água por dia e hoje já temos um resultado dez vezes maior do que imaginávamos”, destacou o presidente da Somar, Renato Machado.

De acordo com Renato, a abertura esporádica do canal poderá ser concluída antes do esperado.

“A expectativa era fazer este serviço por 15 dias, mas acredito que com seis ou sete a gente possa finalizar”.

No último sábado (2), o prefeito Fabiano Horta esteve no local para acompanhar o momento da abertura oficial do canal e afirmou que o município também está construindo soluções estruturantes, que a longo prazo vão surgir como uma solução permanente.

“Nós vamos trabalhar o saneamento em Maricá com muita força, vamos trabalhar na construção das estações de tratamento de esgoto na saída de rios da cidade e no longo prazo isto também vai produzir efeitos na despoluição da lagoa. Mas no curto prazo, vamos ter ações como esta”, disse.

Acompanhando de perto o trabalho da Somar, o veranista Ernani dos Santos Ribeiro, de 48 anos, disse que acredita no resultado da ação.

“Já tinha visto uma tentativa de abrir o canal antes e agora parece estar dando tudo certo. Acho bem legal, porque ajuda a lagoa a respirar e renova a água. A obra é muito válida, mas espero que eles consigam tocar o projeto para deixar aberto permanentemente”, ressaltou.

Para a aposentada Iolanda Duarte, de 66 anos, a intervenção era necessária.

“Eu moro em Ponta Negra, lá o canal é aberto com pedras e mesmo assim, as vezes ainda é necessário um trabalho manual para manter. Aqui estava precisando também, os peixes estavam morrendo, estava ficando com mal cheiro”, contou.

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