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Ciclovias de Niterói recebem melhorias

Foto: Divulgação/Ascom Niterói

As ciclovias das Avenidas Roberto Silveira, Amaral Peixoto e da Rua São Lourenço, que representam o principal eixo da malha da região central da cidade, passarão por um processo de requalificação. Será feita a reposição de cerca de 3 mil segregadores, nova pintura e reforço na sinalização horizontal com alerta nos pontos críticos. Os trabalhos começam na noite desta segunda-feira (16) e a previsão é que esteja concluído até 10 de abril. As equipes atuarão no período das 22h às 4h, para evitar impacto no trânsito.

A medida tem como objetivo aumentar a segurança dos ciclistas. Com estas melhorias e a conclusão das obras de reurbanização da Avenida Marquês do Paraná, o programa Niterói de Bicicleta busca consolidar ainda mais a mobilidade por bicicleta no Município.

As contagens realizadas pelo Niterói de Bicicleta mostram que, enquanto em 2015 a Avenida Roberto Silveira registrava uma média de mil bikes por dia, em 2019, esse número girou em torno de quatro mil. Atualmente a cidade conta com uma malha cicloviária de 45 quilômetros.    

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (Seplag), Axel Grael, reforça que esses dados apontam que o número de bicicletas circulando nas principais vias do município quadruplicou entre 2015 e 2019. Ele enfatiza que este é um resultado dos investimentos realizados na ciclomobilidade em Niterói.

“As projeções indicam que a ciclovia da Avenida Marquês de Paraná tem potencial de ampliar o fluxo de bicicletas que transita no eixo entre Icaraí e Centro em até 50%. Por sua vez, isso pode resultar na redução de até mil carros circulando diariamente nestas vias, gerando um considerável impacto positivo no trânsito. Ao prover a cidade de infraestrutura para bicicletas, geramos benefícios para ciclistas e não-ciclistas através da redução do tráfego e da poluição ambiental”, diz Grael.

Segundo dados do grupo de trabalho de gênero da ONG Ciclocidade (SP), Niterói é a cidade com a maior proporção de mulheres pedalando no Brasil, representando 10% do total de ciclistas. Embora o dado nacional não tenha sido atualizado desde 2015, o município verifica o crescimento considerável deste número. Nas contagens realizadas nas ruas em 2019, esta proporção gira em torno de 25%.

“No bicicletário Araribóia, que está completando três anos de funcionamento agora em março, temos hoje cerca de 10 mil cadastros. As mulheres são 30% dos cadastrados em nossos sistemas. Este dado é um importante indicador de quão ciclável é uma cidade”, informa Grael, ressaltando que, em breve, a malha cicloviária da Região Oceânica e o próprio Bicicletário Araribóia passarão por ampliação.

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