O Hospital Estadual Azevedo Lima, no Fonseca, Zona Norte de Niterói, tem sido alvo de reclamações constantes de pacientes que têm sofrido com o calor no local. De acordo com as denúncias, a maternidade da unidade tem poucos aparelhos de ar-condicionado funcionando e, mesmo assim, não estão dando vazão. Visitantes e acompanhantes dos pacientes estão tendo que levar ventiladores para amenizar a situação.
Pelas redes sociais, no grupo Plantão Enfoco, mais de 30 pessoas já relataram a insatisfação de diversas gestantes que enfrentaram o problema. Elas alegam que o calor é uma questão antiga do hospital e que há anos alguns leitos estão com os aparelhos de ar-condicionado quebrados.
Segundo a leitora Jéssica Andrade, que esteve no hospital no último dia 3 e acompanhou o drama vivido pelas pacientes, uma das gestantes precisou ser transferida para um dos leitos que tem o ar-condicionado funcionando precariamente, pois quase desmaiou com o calor.
Em outra publicação a leitora Jamilly Pimenta revela o sofrimento dela na sala de pré-parto: “Quase desmaiei várias vezes, pois além de não poder comer e nem beber nada, ainda ficava mais fraca por causa do calor”.
Já a leitora Mariana Mello informa que há pelo menos sete anos, quando ela era gestante, a situação é a mesma: "O ar não funcionava em nenhum quarto. As mães recentes, de cesária, precisavam buscar água usando balde para dar banho nos recém-nascidos, correndo risco de abrir os pontos (como foi o meu caso). Só agradeço a Deus de ter ido pra lá porque os profissionais da neonatal são ótimos", finalizou.
A direção do Hospital Estadual Azevedo Lima informou que os aparelhos da maternidade estão em funcionamento, mas devido às altas temperaturas os equipamentos não estão sendo suficientes. O hospital está buscando medidas para oferecer o maior conforto possível às pacientes.
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