Cidades

Gatos de Maricá sofrem risco de envenenamento

Os animais vivem em colônia no Mercado das Artes. Foto: Ibici Silva

A coordenadoria de Proteção Animal de Maricá irá apurar a causa da morte de gatos que viviam no Mercado das Artes, no centro da cidade. Na última segunda-feira (20), um gato daquela colônia foi encontrado morto por envenenamento.

O local abriga uma colônia de aproximadamente 15 gatos. Protetores afirmam que não é a primeira vez que os animais aparecem com sinais de envenenamento no local. A dona de casa Regina Carvalho, 47 anos, acha um absurdo o envenenamento dos animais.

“Vejo os bichinhos todos os dias aqui, alimentamos eles e estão saudáveis, e ainda matam os ratos que surgem por aqui. Os animais não fazem mal a ninguém, entendo que existam pessoas que não gostem, mas matar já é demais. Essa não é a primeira vez que aparece gato envenenado aqui, mas esperamos que seja a última”, contou.

A responsável pelo setor de denúncias da pasta, Ana Cláudia Azevedo, informou que alguns animais da colônia já foram acolhidos e castrados, mas precisam de um lar permanente.

“Os animais menores já foram capturados e estão em um abrigo, onde estão sendo ressocializados, receberão vacinação e vermifugação, até poderem se adaptar e estarem disponíveis para adoção”, contou.

A coordenadoria de Proteção Animal informou que a colônia está sendo monitorada e que será realizado um trabalho de conscientização com os comerciantes locais sobre o uso de venenos.

Salvamento

Animal foi capturado com ajuda de equipe especializada. Foto: Via grupo Plantão Enfoco

Na contramão do envenenamento, protetores montaram uma força-tarefa para capturar um gato que vivia no porão do anfiteatro da Praça Orlando de Barros Pimentel, no centro da cidade.

Na última sexta-feira, o Corpo de Bombeiros foi acionado para captura do animal, mas não obteve sucesso. Após cinco dias de tentativas, o animal foi capturado por uma equipe especializada.

“O gatinho apareceu no porão há uns 9 meses e desde então venho o alimentando. Quando soube da demolição do anfiteatro montamos uma força-tarefa para captura dele, que é muito arisco. Chamei os bombeiros e eles não conseguiram, ai pedi ajuda e graças a Deus conseguiram”, disse a protetora Angélica Gomes.

O resgate teve apoio da coordenadoria de Proteção Animal. O animal capturado passa por processo de adaptação e após este período será adotado pela protetora Angélica.

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