Cidades

MP de olho na tarifa de ônibus em Niterói

MP quer saber como foi feito o estudo da FGV sobre a tarifa praticada em coletivos de Niterói (Foto: Arquivo)

Os estudos contratados pela Prefeitura de Niterói para a Fundação Getúlio Vargas (FGV) relacionados ao valor da tarifa municipal cobrada nos ônibus virou alvo do Ministério Público (MP) do Rio. Isso porque uma análise está em andamento como parte da investigação relacionada à máfia de transportes públicos na cidade. Em paralelo, ainda não houve qualquer alteração no valor da passagem, geralmente reajustada no mês de janeiro.

O estudo da FGV, realizado em 2017, apontou que o valor de R$ 3,90, atualmente cobrado no município, deveria ser mantido em 2018, mas que poderia ser reajustado já em 2019 havendo necessidade. No entanto, até o momento a Prefeitura de Niterói e o Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj) ainda não se pronunciaram sobre um possível reajuste.

Em dezembro de 2018, o prefeito Rodrigo Neves foi preso sob a acusação de corrupção e formação de organização criminosa envolvendo os consórcios TransNit e TransOceânica, que administram as linhas municipais que circulam na cidade. Segundo o MP, as empresas de ônibus pagavam propina aos agentes públicos da cidade e mais de R$ 10 milhões foram desviados dos cofres públicos.

Rodrigo, Neves, Preso, Lava Jato
Prefeito foi preso no último dia 10 dezembro, em um desdobramento da Lava Jato (Foto: Alex Oliveira)

Defesa

Pelas redes sociais, familiares, amigos e partidários do prefeito afastado fazem uma campanha intitulada ‘Tô com Rodrigo’ em defesa e pela liberdade de Rodrigo Neves. Segundo a defesa, não há provas contra o prefeito e questiona a prisão e ausência de depoimento sobre o caso.

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