Sem pagamentos do 13º salário, de insalubridade e com férias atrasadas, funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima (HEAL), localizado no Fonseca, Zona Norte de Niterói, vivem momentos de preocupação e incerteza.
De acordo com as denúncias, a direção da unidade não sabe informar quando os valores serão depositados.
"Eles [a direção] só falam que não têm dinheiro. O Natal vai ser muito ruim, já foi um ano difícil. Quem trabalha na linha de frente está saturado, a gente conta com esse dinheiro. As pessoas estão passando necessidade", contou uma enfermeira que prefere não ser identificada.
Segundo outra funcionária, "a única informação que deram é que talvez o pagamento do mês de janeiro seja adiantado e o 13º seja pago no ano que vem, mas sem uma data prevista". Além disso, profissionais também relatam que a falta de remuneração de insalubridade acontece desde o início da pandemia.
"É um absurdo, estamos exaustos, perdemos familiares, perdemos vários colegas de trabalho, é muito difícil. Só estamos querendo o nosso direito", desabafou uma das denunciantes.
Procurada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) esclareceu que o repasse foi feito ao Instituto Sócrates Guanaes (ISG), responsável pela administração da unidade, no dia 15 deste mês.
A equipe de reportagem tentou contato com a Organização Social (OS) para esclarecimentos, mas sem sucesso.
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