Cidades

Protesto por empregos no Comperj

Desempregados em busca de uma oportunidade no Complexo Petroquímico (Comperj) se reuniram na manhã desta quinta-feira (22), em Itaboraí, às margens da BR-493 para uma manifestação por volta de 9h15. O grupo com cerca de 20 pessoas reivindica que está há três anos aguardando a retomada das obras no local e agora que existe a expectativa estariam ocorrendo divergências no processo de contratação com a empresa responsável.

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Montagem e Manutenção Industrial (Sintramon), Paulo Cesar Quintanilha, o Ministério Público determinou que as contratações fossem realizadas somente pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE).

"O que acontece é que a pessoa vê a vaga no site do SINE, dorme na fila e, quando o local abre, a vaga, simplesmente, sumiu. Não existe mais. E ninguém sabe explicar o que aconteceu. Isso é um desrespeito com as pessoas que estão esperando pelo emprego há tantos anos", desabafou o presidente.

A Prefeitura de Itaboraí, responsável pelo SINE, explicou, em nota, que, de acordo com o diretor do Sine de Itaboraí, Alexsandro Carvalho, uma vez que as vagas são divulgadas no site oficial da prefeitura, para que todos possam ter acesso, elas também são inseridas no sistema do Ministério do Trabalho.

Ainda segundo a prefeitura, a partir do momento que o candidato visualiza a vaga no sistema e, se o mesmo estiver dentro do perfil estipulado para a vaga, ele pode baixar sua carta de encaminhamento e comparecer ao Sine para retirá-la.

Na própria carta gerada pelo sistema consta data, local e horário da pré-seleção. Após, é marcada a entrevista com a empresa, que define se contratará o candidato.

A Petrobras anunciou um acordo com uma empresa chinesa para retomar a obra, interrompida em 2015 por causa da corrupção, apurada pela Operação Lava Jato. Mas o custo atualizado da obra, em dólares, subiu quase quatro vezes.

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