Cidades

Réveillon sem fogos em Maricá

O Natal Iluminado dessa vez terá suas dimensões reduzidas. Foto: Elsson Campos - Ascom Maricá

Para evitar aglomerações por conta da pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Maricá decidiu que as festas de fim de ano serão realizadas de forma mais contida. O tão esperado Natal Iluminado, que desde 2018 foi inserido no calendário de festividades do município e que atrai um grande público para prestigiar as decorações natalinas, dessa vez terá suas dimensões reduzidas. Também o Reveillon será comemorado com uma série de lives.

Diferente do que ocorreu no ano passado, quando as grandes estruturas natalinas se concentraram basicamente em quatro pontos da cidade (Araçatiba, Praça Orlando de Barros Pimentel, no Centro, Ponta Negra e Itaipuaçu) e atraíram durante os 54 dias de festividade cerca de 400 mil pessoas, o Natal Iluminado de 2020 terá inicialmente 13 pontos focais de decoração espalhados pela cidade.

“Decidimos que não vamos ter atividades culturais, mas vamos poder acender a cidade. É um projeto muito bonito e contemplativo. Não estamos estimulando em nada dentro dessa estrutura, que vai ser colocada à disposição da população e dos visitantes. Então, nenhuma atividade cultural, nenhum brinquedo que possa contribuir para aglomerações de pessoas foi pensando para o projeto”, garantiu o secretário de Turismo José Alexandre Almeida.

Assim como no Natal, o Reveillón também terá sua estrutura modificada, sem queima de fogos e grandes shows em espaços públicos para não gerar aglomerações. A ideia, segundo o secretário, é que a celebração da passagem de ano seja feita em forma de lives na internet com apresentações dos artistas do projeto “Pratas da Casa", da Secretaria de Turismo.

“Estamos nos organizando para fortalecer essa área que está passando por tanta dificuldade, que é a classe artística local. Na live, vamos rememorar as imagens da queima de fogos do ano de 2019/2020 e não teremos a queima de fogos este ano. Não podemos, de maneira alguma, incentivar nenhum tipo de aglomeração ou que venha prejudicar a imagem da cidade que está cuidando das pessoas. É assim que precisamos concluir esse ciclo”, adiantou.

< Região Metropolitana tem alto risco para Covid-19 Brasil vence o Equador por 6 a 0 <