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Rio gerou 16 mil empregos em 2021, diz Paes

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Durante anúncio do Boletim Econômico do Rio, prefeito disse que economia carioca deve retornar ao patamar pré-pandemia em dois meses. Foto: Fabio Motta / Prefeitura do Rio

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões, divulgaram nesta segunda-feira (19) o Boletim Econômico do Rio, no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul. O documento compila e analisa os dados da economia carioca nos últimos meses. O diagnóstico da situação ajuda nas tomadas de decisões e na elaboração de políticas públicas. De acordo com o boletim, se mantiver o ritmo de crescimento do ano, a economia carioca deve voltar ao patamar pré-pandemia em setembro.

A aceleração da campanha de vacinação contra a Covid-19 permitiu um aumento na estimativa do PIB municipal deste ano, que deve apresentar um crescimento real de 5%, após queda estimada de 5,6% em 2020. Outro ponto positivo é que o mercado de trabalho também cresceu nos últimos meses. De janeiro a maio deste ano, foram gerados 16 mil empregos novos. Sendo metade apenas no último mês. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a maior parte é no setor de serviços, segmento da economia carioca que mais emprega pessoas.

"Entendemos que esta cidade tem um enorme potencial. Temos uma secretaria que busca atrair investimentos, trazer para um balcão único todos os processos de licenciamento e facilitar a vida daqueles que desejam empreender na cidade do Rio. Como consequência, esperamos mais riqueza, investimentos e empregos sendo gerados", disse o prefeito Eduardo Paes.

Desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação (SMDEIS) para acompanhar o comportamento da economia no município, o Indicador de Atividade Econômica (IAE-Rio) apresenta uma tendência de melhora nos últimos meses. O indicador cresceu 5,2% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses do ano, a alta do IAE-Rio foi de 0,8%, em comparação com o mesmo período em 2020.

"Queremos tornar o Rio a melhor cidade da América Latina para abertura de empresas e licenciamento de obras. Principalmente, para negócios de baixo impacto, que representam mais de 80% da economia do Rio. A gente quer que você abra a sua empresa super rápido e seja fácil de formalizar, porque isso permite acesso a crédito, recolher os impostos e fazer contratações de maneira correta. Isso traz cidadania, dignidade e diminui a desigualdade", afirmou o secretário Chicão Bulhões.

Apesar de o consumidor estar sentindo o aumento dos custos, a taxa de inflação no Rio ficou abaixo da taxa brasileira. Nos últimos 12 meses (terminados em abril), o índice ficou em 6,6% contra 8,1% do nacional. A elevação dos preços na cidade foi puxada principalmente pela alta de 13,2% na alimentação do domicílio (mercado) e 9,6% nos preços administrados pelo governo (como combustível, gás de cozinha, energia elétrica).

A taxa de desemprego, que já vinha crescendo desde 2017, teve um aumento de três pontos percentuais no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. No início do ano passado, ainda sem pandemia, o índice era de 13%. Um ano depois, já com os impactos da crise econômica decorrente do surto de Covid-19, a taxa chegou a 16%.

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