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Sumiço de pescadores na Barra completa uma semana

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Marcelo Silva foi visto pela última vez pescando com amigos na última quarta-feira (13). Foto: redes sociais

A agonia por notícias dos três amigos que saíram em alto mar na madrugada da última quarta-feira (13) para pescar na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, parece não ter fim. Familiares e amigos de Marcelo Silva, Everaldo Rodrigues (Cica) e Pablo Henrique continuam esperançosos e à espera dos três. O desaparecimento dos amigos completou uma semana nesta quinta-feira (21).

Desde o dia seguinte da falta de notícias dos amigos, a Marinha e o Corpo de Bombeiros iniciaram as buscas pelos pescadores. Embarcações e aeronaves dos órgãos estão promovendo varreduras em alto mar. O sumiço foi registrado por familiares dos amigos na Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA) que ficará à frente das investigações.

Por conta da ausência de indícios de acidente com a embarcação, há a expectativa de que os três possam ter tido algum tipo de problema e estão à deriva. Não está descartada a possibilidade da embarcação ter sido levada para o Sul do país.

De acordo com comunicado emitido pela Marinha do Brasil nesta sexta-feira (22), navios-patrulha e aeronaves do órgão e também da Força Aérea Brasileira (FAB) estão patrulhando possíveis destinos dos amigos.

Até agora, as forças militares já percorreram mais de 135 mil quilômetros percorrendo uma faixa litorânea entre o Rio e Paranaguá, no Paraná, até 150 milhas náuticas da costa. Várias embarcações civis voluntárias e aeronaves também colaboram nas buscas.

Orações

Familiares e amigos dos pescadores acreditam que eles possam estar à deriva, de acordo com informações das autoridades de buscas. Uma oração é realizada, todos os dias, no quebra-mar, local de onde os mergulhadores saíram.

Valéria Silva é irmã de Marcelinho Silva e conta que a família está desolada com o que aconteceu, mas acreditam que os três possam estar bem.

"A família a está desolada mas acreditamos muito, por conta da experiência deles em mergulho, que possam estar à deriva. Estamos confiantes. Meus pais estão sem chão e a gente faz orações todos os dias, buscando conforto de alguma maneira", conta Valéria.

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