Karinne Pierre - Carreiras & Negócios

As transformações home office e o mundo pós pandemia

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.
Teletrabalho, home office ou trabalho remoto. |  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Inicialmente os processos de seleção passaram a ser por vídeo. Foto: Agência Brasil

A crise do covid-19 trouxe vários assuntos à tona no mundo do trabalho, como o recrutamento e seleção online, dentre outras ferramentas de gestão do RH, treinamento e desenvolvimento digital, e até os benefícios adaptados ao trabalho remoto. 

Inicialmente os processos de seleção passaram a ser por vídeo, como o processo de integração “onboarding” e contratação virtual.O trabalho transcorreu imediatamente para o homeoffice e à volta as empresas começaram a ser repensadas, mesmo com o fim das medidas duras de isolamento global corporativo, do propósito existencial presencial, visto que até viagens de negócios semanais se tornaram desnecessárias, assim como perder horas e energia no caminho ao trabalho nunca foi tão discutido. 

Houve uma necessidade de reestruturação forçada, e o cenário híbrido, com funcionários um pouco em casa e um pouco no escritório, passaram ser adotados pelas organizações como formato de trabalho, trazendo vários desafios de gerenciamento nas empresas. 

Esse estilo une flexibilidade, adaptabilidade e comprometimento na execução das atividades diárias e garante que profissionais possam trabalhar de diferentes localidades.   

As empresas buscam respostas para os aprendizados trazidos pela crise e as suspeitas de que o modelo home office compromete os resultados não se confirmaram, visto que estatísticas mostraram, que funcionários trabalhando de casa, concluem projetos antes do tempo. 

As constatações evidenciam uma crise conservadora na dinâmica das relações de trabalho, quanto ao modelo engessado da falta de confiança e preparo das lideranças do controle e execução das atividades e não dos resultados, e com isso vem a inovação, abrindo espaços também para novos comportamentos. 

O mundo tecnológico veio para otimizar os processos e o modelo tradicional não vem fazendo mais sentido. Novas atitudes vão sendo observadas, através do reconhecimento de fraquezas, explicitando uma gestão mais humanizada. 

A Adaptação para o modelo de cultura digital alinhado ao trabalho remoto, está sendo construído, mentalidade de líderes e liderados preparados. A presença não pode ser mais pretexto de incapacidade. Confiança, flexibilidade, empatia, tolerância e autonomia são habilidades que trarão a conexão no mundo corporativo pós pandemia. 

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Karinne Pierre é gestora de Departamento Pessoal, Técnica de Recursos Humanos e especialista em Legislação Trabalhista e
Previdenciária.

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Com mais de 20 anos de experiência no mercado de trabalho, Karinne Pierre é CEO da Dphumanos, palestrante, mentora de carreiras e consultora empresarial.

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