Ter um cachorro como animal de estimação oferece inúmeros benefícios às crianças, desde companheirismo e diversão até o desenvolvimento de habilidades sociais, emocionais e cognitivas. É uma experiência enriquecedora que cria memórias duradouras e ensinamentos valiosos para toda a vida.
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Na hora de adotar um pet, especialmente os cães, sempre surge aquela dúvida: qual raça escolher? Até porque são milhares de raças de cães e cada uma tem a sua particularidade: umas mais dóceis, outras mais irrequietas, outras mais dengosas ....
É importante destacar que a personalidade do cãozinho depende, principalmente, da forma como o animal é criado" Diogo Alves, Presidente do CRMVRJ
Até cães de raças ditas “agressivas”, em especial pitbulls ou rottweilers, podem ser extremamente dóceis de acordo com a criação.
Destacamos algumas sugestões para os pais que querem presentear seus filhos. Sempre importante a avaliação periódica com o médico-veterinário de confiança, pois este profissional é o mais capacitado e habilitado por lei para transmitir conhecimentos que auxiliarão esse início de convivência.
1. Lhasa Apso
Costuma ser bastante apegado à família, mas com estranhos pode ser mais tímido e estranhá-los. Defende muito seu lar, então qualquer sinal de ameaça e perigo ele irá avisar de algum jeito o tutor. Mas não demora muito para o Lhasa Apso se afeiçoar também com desconhecidos, basta ter mais contato. Pode ser bem brincalhão e fã de jogos com bolinhas. O ponto complicado é: pode não gostar muito de abraços e apertos, prefere ficar apenas perto do humano e receber afagos.
2. Pug
A doçura dessa raça não acaba na carinha amável e fofa. De fato, os pugs são ótimos para brincar, dar amor e apropriados até para idosos. Só não lidam muito bem com crianças e com barulhos exagerados. Também precisa de muito carinho para não ficar deprimido. Esse olhar não é conquistador?
3. Shih-tzu
Muito fofos e divertidos, os shih-tzus são conhecidos pela doçura. Famosa por conta do pelo longo e sua cara de ursinho de pelúcia, essa é uma raça de cães de porte pequeno que se adaptam a diferentes ambientes. Vale lembrar também que acredita-se que essa raça seja originária do Tibete.
Talvez, por isso, os shih-tzus tenham uma paciência de monge. Eles são amáveis e leais, mas podem ser um pouco mimados, preferindo a companhia do tutor e, por vezes, recebendo os visitantes de forma mais arredia.
4. Buldogue inglês
Com cara de mau e corpo robusto, o buldogue inglês também engana muita gente. Apesar de diversos desenhos animados retratarem esses pets como vilões, a verdade passa longe disso!
Eles são leais e amáveis, adoram a família e estão sempre ao lado de seus tutores. Isso, claro, quando não estão dormindo confortavelmente em algum lugar. Suas características fazem deles muito pacientes e, por isso, ótimos com crianças.
5. Sem raça definida (SRD)
Sim, os cachorros sem raça definida costumam ser extremamente dóceis! Por serem misturados, esses pets acabam passando por uma seleção natural e herdam o melhor de cada raça, em uma combinação única, que frequentemente resulta em cachorros divertidos, alegres e simpáticos.
6. Poodle
Esse é o companheiro perfeito para idosos e crianças. Consegue ser muito paciente e dócil, além de não dar muito trabalho. Além disso, é raro ficar entediado ou irritado. Branquinhos e fofos, podem conquistar todo mundo!
7 . Maltês
Esse cachorrinho branquinho e que mais parece um ursinho é a cara da doçura. Pequeno e delicado, o Maltês se dedica muito ao tutor e gosta de atenção. Por ser inteligente e ágil, é de fácil treinamento. Não gosta de ficar sozinho por muito tempo e valoriza muito a presença dos companheiros humanos.
Seja qual for a sua escolha que os pais possam vir a fazer, o ideal é estimular o convívio entre o cão e a criançada.
E aí curtiu? Qual raça você escolherá?
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DIOGO ALVES - PAPO DE VET
Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio de Janeiro (CRMV-RJ), Diogo Alves é médico-veterinário pela Universidade Federal Fluminense (UFF), eleito médico-veterinário do ano de 2016 no Brasil e Imortal da Medicina Veterinária pelo Estado do Rio de Janeiro, ocupando a cadeira 29.