Professora Gab Jardim - Provas e Estudos

Satisfação pessoal x Satisfação financeira

Foto: Marcello Casal Jr - Agência Brasil

É possível ser feliz e ganhar dinheiro?

Mas é claro que é possível!

Todavia, as expectativas criadas para a “carreira dos sonhos” podem não condizer com o que você imagina de realização financeira, ou, ainda, os lucros recebidos em resposta às realizações profissionais podem não satisfazer o seu lado pessoal.

Diante desse paradigma, o que devemos fazer para vivermos plenamente realizados frente ao mercado de trabalho?

O mundo capitalista em que estamos inseridos é capaz de nos confrontar diariamente quando as nossas ambições permeiam universos não tão convencionais quando as perspectivas que criamos são prioritariamente voltadas para os desejos relativos aos altos salários.

Carreiras como as referentes às artes, ao magistério e às questões humanitárias podem cair para o segundo plano por não representarem formalmente valores exorbitantes de remuneração.

Porém, se você, assim como eu, tem suas habilidades voltadas para essas áreas, suas decisões podem ser mais complexas do que deveriam.

É claro que não podemos ignorar que dependemos de dinheiro para sobreviver, mas, se a vida se resumisse ao valor líquido presente em nossas contas bancárias, atividades filantropas não seriam realizações tão significativas para o âmbito pessoal e para o currículo profissional. O que fazer, então, diante de tal dilema?

A área da psicologia possui diversos estudos relativos aos casos de depressão ligados ao universo trabalhista, não à toa.

Muitas pessoas passam a vida imersas em profissões tradicionalmente reconhecidas por oferecerem altos lucros, entretanto, que nem sempre são capazes de satisfazer aqueles que as exercem.

Uma verdade é imutável: não importa a carreira que escolher, quando o trabalho é desempenhado com amor, esse é reconhecido e oferece retornos emocionais e monetários.

Há médicos e advogados espalhados pelo mundo inteiro que possuem números extensos em suas contas bancárias e proporcionais ao vazio que carregam em sua rotina por terem resumido a vida ao dinheiro.

Há também aqueles que têm rotinas exaustivas de labuta e que não rendem o mesmo, no quesito salarial, mas que vão dormir com um sorriso no rosto e a alma repleta de satisfação.

A vida é mais que o valor depositado no banco. Não adianta dedicarmos os nossos dias a ganhar muito se o nosso maior bem não é capaz de ser monetizado. Se você quer ser realmente feliz, decida por escolher uma carreira capaz de encher o seu coração, e não o seu bolso.

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