Karinne Pierre - Carreiras & Negócios

O que você tem feito para driblar o desemprego?

Cresce o número de trabalhadores sem carteira assinada. Foto: Divulgação

Será que a falsa estabilidade do trabalho da carteira assinada é a única forma de você prosperar? O número de trabalhadores por conta própria vem crescendo no Brasil.

São possibilidades diversas de formalização, devido flexibilização da reforma trabalhista, que inclusive fez um ano agora em novembro. Além da desburocratização, que contribuiu, através de mudanças, nos processos regulamentadores trabalhistas, ao estabelecer medidas provisórias.

A forma da legalização da força de trabalho, hoje pode ser feita por abertura de Mei (Microempreendedor Individual), cadastro como motoristas de aplicativos, autônomos e assinaturas de novos tipos de contratos (ex: Contrato verde amarelo MP 905/19, Mini reforma trabalhista MP881/2019) etc… Fomentando diversas possibilidades de contratação, trabalho por conta própria e o surgimento de pequenos empreendedores.

Fatores diretos e indiretos interferem para o desemprego, como determinadas épocas do ano, a chamada sazonalidade, a economia instável, automatização (substituição de pessoas por máquinas), redução de custos, etc…

Existem várias categorias estabelecidas pelo IBGE, para classificação dos tipos de desempregados, de dados extraídos de obrigações acessórias das empresas, como envio mensal do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados),da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) que até estão com previsão de extinção e substituição pelo sistema do Esocial em 2020, além de pesquisas feitas pelo próprio IBGE, como o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) feitas trimestralmente, aonde são analisadas tanto o mercado formal como o informal, que através das estatísticas, servem de indicadores, para entender melhor o movimento das pessoas em relação ao mercado de trabalho.

Desocupados são os desempregados, que procuram emprego, mas não estão trabalhando.

Subocupados são os que trabalham menos de 40 horas mas gostariam de trabalhar mais horas.

Força de trabalho potencial são os que não podem assumir um compromisso naquele momento.

Desalentados são os que pararam de procurar emprego por falta de esperança.

No entanto enfrentar o desemprego não é uma tarefa fácil…

Organizar a vida financeira, revisar gastos e cortar supérfluos, faz parte do processo, porém, para quem está fora do mercado de trabalho, aproveitar o tempo livre para fazer algo produtivo em prol da carreira, faz toda diferença, ao focar no desenvolvimento pessoal e capacitação, que podem ser feitas através de diversos cursos gratuitos, através de plataformas disponibilizadas digitalmente.

O networking (capacidade de estabelecer redes de contatos) com indivíduos ou grupos com interesses em comum também é importante.

Empreender também pode ser uma boa saída, como alternativa, para driblar o desemprego e garantir uma renda.

Transformar algo que goste fazer, hobby, enfim, transformar sua habilidade, no seu negócio, também pode ser a solução do presente e futuro.

Necessidade ou Oportunidade?

VOCÊ DECIDE!

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Karinne Pierre é gestora de Departamento Pessoal, Técnica de Recursos Humanos e especialista em Legislação Trabalhista e Previdência.

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Com mais de 20 anos de experiência no mercado de trabalho, Karinne Pierre é CEO da Dphumanos, palestrante, mentora de carreiras e consultora empresarial.

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