Cidades

Desabamento em escola de São Gonçalo

Bombeiros avaliam a estrutura. Foto: Eduarda Hillebrandt

Parte do prédio em que funcionava o Colégio Cenecista Orlando Rangel, no Zé Garoto, em São Gonçalo, desabou na tarde desta sexta-feira (24). A Prefeitura fez a reintegração de posse do espaço, em julho do ano passado, que estava fechado para obras de construção de uma creche municipal.

Equipes da Defesa Civil do município isolaram o local para avaliar os danos da queda da construção. De acordo com a Prefeitura, ao reintegrar posse da unidade, foi realizada uma vistoria e elaborado um laudo técnico que apresentou má conservação estrutural do prédio.

"Com a necessidade da realização de obras estruturais, foi aberto um processo administrativo para contratação de uma empresa terceirizada, para realizar as reformas necessárias. Em 16 de janeiro, a obra foi autorizada. Após o desabamento, a Defesa Civil realizou inspeção e posteriormente a interdição total do espaço", informou a nota.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e confirmou o atendimento de uma vítima, com ferimentos leves e liberada no local.

De acordo com testemunhas, que conhecem o prédio da antiga escola, o que desabou foram as salas de aulas da parte superior do edifício, que estavam equipadas e mobiliadas.

Segundo a secretária da unidade vizinha, Colégio Estadual Nilo Peçanha, o barulho foi muito alto, pouco antes das 15h. Funcionários e responsáveis que formavam uma fila no local para realizar a matrícula ficaram assustados quando levantou a 'nuvem' de poeira.

"Foi muito alto. A gente correu para ver se tinha acontecido alguma coisa na nossa escola. Andamos tudo e vimos que era do lado. Foi um susto muito grande", disse a secretária Léa Duarte, de 54 anos.

Histórico

O prédio retornou à administração municipal, em 2017, onde antes funcionava o Colégio Cenecista Orlando Rangel. No local, a prefeitura iria abrigar a Creche Municipal Menino Jesus, que atualmente encontra-se no Centro, e também uma escola profissionalizante. 

O imóvel, que é patrimônio municipal, foi cedido pela administração do então prefeito Joaquim Lavoura, para que no local funcionasse uma escola de educação infantil da antiga rede de ensino Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC).

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