Treta

Botafogo e ex-CEO trocam farpas via imprensa e redes sociais

Profissional foi demitido e partes fazem acusações desde então

Jorge Braga e John Textor, antes parceiros, hoje viraram inimigos
Jorge Braga e John Textor, antes parceiros, hoje viraram inimigos |  Foto: Vitor Silva/BFR
 

A guerra fria entre Botafogo e Jorge Braga, ex-CEO do clube, parece estar apenas começando. Os dois lados vêm trocando farpas e acusações desde a saída do profissional, em setembro. Assim que deixou o clube, ele entrou com uma ação judicial reivindicando valores não recebidos.

Braga chegou ao Alvinegro em março de 2021 e foi peça importante no início da reestruturação do clube -ainda durante a Série B do Brasileirão. No entanto, a partir da chegada do investidor John Textor, os conflitos internos começaram - até se tornarem insustentáveis.

As rusgas começaram pela saída do técnico Enderson Moreira. Campeão da segunda divisão no comando da equipe, ele foi comunicado que sairia antes mesmo do fim da competição. A escolha foi pessoal de Textor, que chegou a criticar o plano de jogo do treinador.

O cabo de guerra se intensificou e terminou em troca de acusações e processos após o fim do vínculo de Braga. O ex-CEO afirmou ter "valores expressivos" a receber acumulados em pelo menos seis meses. Já o clube afirma que o profissional se beneficiava de informações privilegiadas e pegava para si os melhores contratos, prejudicando outros credores.

Novo capítulo

Na noite desta segunda-feira (24), o Botafogo conseguiu informações sobre entrevistas cedidas por Jorge Braga e ainda não divulgadas. Nas redes sociais, o clube fez um posicionamento direto.

O motivo não demorou a vir à tona. Nesta terça (25), uma longa entrevista com Jorge Braga foi divulgada pelo "Globo Esporte". Nela, ele faz acusações pesadas e afirma novamente ter altos valores a receber.

"Eu tomei um calote de proporções bíblicas. Daqueles de envergonhar antigas práticas amadoras", afirma.

Ele também direcionou as reclamações ao investidor John Textor, dono de 70% da SAF alvinegra.

"O John me fez a seguinte proposta. 70% de desconto do valor que tinha a receber, em três anos, sem juros e correção monetária. Imediatamente, eu aceitei. A partir daí, o que foi prometido nunca aconteceu. Eu fiquei três meses sem receber coisa alguma. Absolutamente nada", disse.

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