A polêmica sobre a administração do Maracanã segue sendo assunto nos bastidores. Nesta semana, mais capítulos ocorreram após o Vasco utilizar o estádio contra o Palmeiras e o Governo do Rio renovar a permissão para a dupla Flamengo e Fluminense seguir operando o espaço. O CEO do Vasco, Luiz Mello, rebateu as declarações do presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, durante o um programa esportivo no SporTV.
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"A declaração do Mario foi infeliz, desrespeitou a instituição e os torcedores vascaínos. É meu papel reorganizar a história. Quero rebater alguns tópicos. Primeiro que o Vasco destroçou o gramado. Não faz nenhum sentido quando se tem 10 jogos e o Vasco joga o décimo, a culpa ser totalmente do Vasco. Você tem uma sequência que deteriora o gramado. O segundo tópico é que o Vasco não quis jogar na segunda-feira porque tem receio de prejuízo. Tenho certeza que se fosse na segunda contra o Bahia a torcida ia comparecer. A torcida do Vasco comparece, isso é histórico. A torcida é atuante e tem que ser respeitada. Um terceiro tópico também, ontem recebi a visita do pessoal da 777, é interesse deles ter o Maracanã, porque entendem que a gente hoje tem mais de 60 mil sócios, e São Januário comporta 20 mil pessoas. Vamos brigar pelo Maracanã. O Vasco é uma das maiores torcidas do Brasil, e temos que jogar lá", destacou Luiz Mello.
Vamos brigar pelo Maracanã. O Vasco é uma das maiores torcidas do Brasil, e temos que jogar lá" disse, o CEO do Vasco
Além disso, o dirigente não deixou de criticar o Governo do Rio por não ter aberto licitação para que o Vasco fizesse parte da administração temporária do Maracanã.
"É um bem público, o Governo quando diz que não teve tempo para fazer uma nova TPU se coloca numa posição ruim. Estamos avisando ao Governo desde outubro que queremos participar da licitação e também da cessão temporária. É um escárnio brincar com a inteligência do torcedor. Se você fabrica argumentos para que o Vasco não possa participar, essa gestão é temerária. É interesse da 777 ter o Maracanã para o Vasco. A gente como dirigente tem que ter cuidado e conversar de maneira profissional e amistosa, cada jogo que tiver vai complicar nossa convivência", acrescentou o CEO.
Outro ponto em que Luiz Mello citou foi sobre a importância entre o diálogo entre os clubes, citando que o Vasco não é incluso nas conversas, já que o estádio é público.
"É importante conversar. Usar como justificativa que há 10 anos o Vasco não quis participar da licitação não faz sentido. Uma vergonha o que o Governo fez. Se tivermos que ir até as últimas consequências, o Vasco vai brigar pela sua torcida. São Januário é meu, o Maracanã é nosso. A gente trouxe parceiros que são os melhores do mundo, a WTorre e a Legends. Por que que com nove jogos o gramado estava tão ruim? Estamos abertos a discutir em conjunto, mas já escolhemos nossos parceiros porque não fomos recebidos pelo outro lado, não podemos conversar sozinhos", disse.
É um escárnio brincar com a inteligência do torcedor. Se você fabrica argumentos para que o Vasco não possa participar, essa gestão é temerária. É interesse da 777 ter o Maracanã para o Vasco" indagou, Luiz Mello
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, já adiantou que prefere ter a dupla Flamengo e Fluminense na administração do Maracanã. No entanto, o processo de licitação do estádio deve ser concluído em dois meses.
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