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Com concessão renovada, Botafogo deve 'vender nome' de estádio por valor milionário

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|  Foto: Foto: Marcelo Piu/Prefeitura do Rio
Estádio Nilton Santos é do Botafogo até 2051 e deve ganhar novo nome. Foto: Marcelo Piu/Prefeitura do Rio

Botafogo e Prefeitura do Rio de Janeiro assinaram, nesta quarta-feira (22), a renovação da concessão do Estádio Nilton Santos por mais 20 anos - até 2051. Desta forma, o Alvinegro já pode avançar na parceria com a WTorre, empresa que também administra o Allianz Parque, do Palmeiras, e negociar os naming rights da casa botafoguense.

Neste processo, as empresas pagam para rebatizar os estádios - geralmente pagando uma quantia maior como "luvas" e fatias menores, geralmente anuais, para manutenção. Trabalhando forte nos bastidores através do CEO do clube, Jorge Braga, a ideia é anunciar o tão aguardado acordo já no mês de janeiro, visando o Campeonato Carioca.

Este é mais um importante passo no planejamento de profissionalização do Botafogo. Segundo o presidente Durcésio Mello, a venda dos naming rights não passa apenas pela mudança de nome e investimento na infraestrutura do Estádio Olímpico, mas também pela transformação em uma arena multiuso.

"Hoje é um dia muito importante para o Botafogo. Queremos fazer desse estádio um polo de referência nacional, atrair grandes investidores, gerar empregos, impactar a vida dessa comunidade e tornar o Estádio Nilton Santos o símbolo do Botafogo que tanto sonhamos. Mais do que a extensão de concessão, o que redefinimos aqui é um projeto para o Rio de Janeiro, o maior beneficiado é o carioca", comentou Durcésio.

"Podemos fazer desse espaço um polo de referência nacional, atrair grandes investidores e nos tornar uma arena de referência, gerar empregos, impactar a vida dessa comunidade e transformar o Nilton Santos no símbolo do Botafogo que tanto sonhamos", finalizou.

Com a presença do prefeito Eduardo Paes e do secretário de fazenda e planejamento Pedro Paulo Carvalho, o evento mostrou também a importância da renovação da concessão do estádio para a cidade do Rio.

"Trabalhamos intensamente para chegar ao dia de hoje. O que estamos fazendo aqui leva em consideração a utilização desse espaço e também um bom aproveitamento do entorno. Essa extensão leva em consideração três aspectos: reequilíbrio econômico e financeiro pelo prejuízo com o problema na cobertura e a paralisação durante a pandemia; o ambicioso plano de investimento do clube; e a Prefeitura não ter custos na manutenção do estádio, podendo, assim, investir mais em saúde, educação, transporte, entre outros", destacou Pedro Paulo.

Valores

Dentro do planejamento do clube, já há um plano base de valores para a negociação. A tendência é que o aporte inicial seja de 40 a 50 milhões - com a quantia revertida para melhoras na infraestrutura, como troca de telões, manutenção da parte elétrica e modernização da parte eletrônica.

Posteriormente, a ideia é que seja paga uma quantia menor, de 10 a 15 milhões por ano, para manutenção geral da estrutura. Além de todas as melhorias, a intenção é que o clube se livre de arcar com as despesas do estádio - hoje em dia um peso grande para os combalidos cofres alvinegros.

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