A final da Libertadores entre Fluminense e Boca Juniors, da Argentina, no dia 4 de novembro, pode não acontecer no Maracanã. Isso porque, segundo o colunista Ancelmo Gois, do "O Globo", o Flamengo bate o pé e insiste em jogar no estádio a poucos dias da grande decisão. Tal atitude irritou o presidente da Conmebol Alejandro Dominguez, que cogita a mudança de local.
A entidade exige que o estádio seja fechado para que o gramado seja conservado para a final da Libertadores. No entanto, o Flamengo não abre mão de jogar no estádio.
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Ainda de acordo com Gois, o Flamengo se intitula dono do estádio e força em jogar contra o Red Bull Bragantino, no dia 29 de outubro, no local. Além disso, o Rubro-Negro teria solicitado mais ingressos que as torcidas do Fluminense e Boca Juniors tem direito, e também mais camarotes.
As exigências aconteceram durante uma conversa entre o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e o mandatário da Conmebol, no Paraguai, na noite de quarta-feira (18). O pedido foi feito por dirigentes do Flamengo e repassado para Ednaldo.
A atitude do Rubro-Negro é contraditória ao que ele próprio fez em agosto, quando foi jogar a final da Copa do Brasil contra o São Paulo, e pediu para que o Fluminense, clube com qual divide a concessão do Maracanã, não jogasse no local para preservar o campo. Com isso, o Tricolor precisou mandar seu jogo em Volta Redonda. Agora, o clube da Gávea não quer fazer o mesmo com o seu parceiro e cria um clima de irritação e dificuldade a poucos dias do decisão de Libertadores.
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