Sem mágoa

Diniz comenta sobre saída da Seleção: 'Águas passadas'

Treinador ficou só seis jogos no comando da Amarelinha

Fernando Diniz esteve a beira do campo pela primeira vez no ano
Fernando Diniz esteve a beira do campo pela primeira vez no ano |  Foto: LUCAS MERÇON /FLUMINENSE FC

O Fluminense atuou pela primeira vez na temporada com seus principais jogadores, onde goleou o Bangu por 4 a 1, de virada, na noite de quinta-feira (1). No banco de reservas, também foi o primeiro jogo do Fernando Diniz no ano.

Após a partida, o treinador foi questionado sobre a saída do comando da Seleção Brasileira, pois tinha um acordo de ficar no cargo até o meio do ano.

"Queria que tivesse sido diferente, mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente. Tenho muita clareza daquilo que fiz para a Seleção Brasileira e o meu contato com os jogadores. A Seleção está em boas mãos agora. Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito", disse.

"Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena. Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo. O jogo com a Argentina, por exemplo, foi um jogo grande que o Brasil fez e que não teve resultado. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe que estavam comigo", completou.

Diniz fez questão de agradecer o período que esteve com a Seleção Brasileira.

"Foi um enorme prazer ter tido essa oportunidade. Trabalhei com afinco total no tempo que estive lá. Foi um processo de transição difícil. O trabalho estava sendo muito bem feito e tinha muita confiança de que iria gerar frutos muito importantes para a Seleção. Agradeço a oportunidade que me foi dada e tenho plena convicção que o trabalho foi muito bem feito", declarou.

"Às vezes, o resultado do campo não acompanha o trabalho de maneira imediata. Todavia, o presidente colocou no seu discurso em relação à minha saída sobre o compromisso que ele tinha com o Mário Bittencourt de não me tirar do Fluminense. Essa conversa realmente existiu quando estivemos na CBF", finalizou.

O Fluminense volta a campo neste domingo (4), quando encara o Boavista, em Bacaxá, pela 6ª rodada Campeonato Carioca. O Tricolor é líder da competição com 13 pontos conquistados.

Com Gazeta Esportiva

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