Tabu!

Treinadores estrangeiros são cotados para assumir a Seleção

Tema gera polêmica entre os fãs da Amarelinha

Jorge Jesus, pelo Flamengo, e Abel Ferreira, pelo Palmeiras, conquistaram a Libertadores em anos recentes
Jorge Jesus, pelo Flamengo, e Abel Ferreira, pelo Palmeiras, conquistaram a Libertadores em anos recentes |  Foto: Reprodução
 

Carlo Ancelotti, Abel Ferreira e Jorge Jesus estão entre os principais nomes cotados para assumir a Seleção Brasileira. Com a saída de Tite, a CBF busca um treinador para o novo ciclo, visando a Copa de 2026, que será disputada em três países: México, Estados Unidos e Canadá.

Abel Ferreira é uma das opções favoritas dos torcedores brasileiros pelo bom trabalho que vem fazendo no Palmeiras nos últimos anos. Questionado se assumiria a Seleção durante a cerimônia Bola de Prata, em novembro, ele afirmou que estava focado no Palmeiras.

''O futebol me ensinou a não viver com o 'se'. 'Se' a minha avó, 'se' o meu avô, 'se' o meu tio, 'se' eu tivesse o Cristiano Ronaldo, 'se' a Leila contratasse, 'se' fôssemos ao Mundial... Eu não vivo com 'se', eu vivo com o aqui e o agora, vivo com o presente, e meu presente é com o Palmeiras. Meu foco está no Palmeiras'', garantiu, na ocasião.

No último sábado (10), o ex-jogador de Vasco e Santos, e companheiro de Abel Ferreira no Vitória de Guimarães em 2000, Preto Casagrande postou uma foto com o treinador, garantindo que ele seria o próximo a comandar a Seleção.

Postagem feita por Preto Cagrande em sua rede social
Postagem feita por Preto Cagrande em sua rede social |  Foto: Reprodução
 

Carlo Ancelotti é um desejo antigo da CBF, de acordo com informações do UOL. O italiano tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024, mas aceitaria sair em junho de 2023. Para trazê-lo a CBF precisaria de duas coisas: nomear um interino até o meio do ano, quando ele poderia assumir, e negociar sua saída junto ao clube espanhol.

A imprensa portuguesa, por outro lado, traz o nome de Jorge Jesus para ser o sucessor de Tite na Seleção. O português ganhou holofotes no mercado brasileiro após uma gloriosa temporada no Flamengo, em 2019. No mês passado ele afastou a possibilidade de assumir o comando técnico da Seleção, mas reforçou que seria um privilégio.

A Seleção do Brasil nunca foi treinada por um estrangeiro. Penso que também não vou ser eu. Agora, qualquer treinador do mundo gostaria de treinar a seleção do Brasil Jorge Jesus, treinador
 

Um dos treinadores favoritos da crítica, o espanhol Pep Guardiola, chegou a ser cotado. Mas seu salário de R$ 13 milhões mensais dificuldade qualquer abertura de negociação.

Brasileiros não estão descartados

Além dos estrangeiros, Dorival Júnior, que venceu recentemente a Libertadores pelo Flamengo; Fernando Diniz, que fez uma ótima temporada pelo Fluminense com direito a classificação direta para a fase de grupos da Libertadores; e Mano Menezes, que conduziu o Internacional ao segundo lugar no Brasileirão, também são cotados. 

A CBF deve fazer o anúncio do novo treinadores em janeiro. E aí, você gostaria de um treinador brasileiro ou estrangeiro?

Sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio
Sede da CBF, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio |  Foto: Agência Brasil
  

Situação não é inédita

Ao contrário do que disse Jorge Jesus, a Seleção Brasileira já foi treinada por um estrangeiro. Aconteceu em 1944, próximo ao fim da Segunda Guerra Mundial. Na ocasião, a Seleção estava há anos sem entrar em campo justamente por conta da guerra.

Com a entrada do Brasil no confronto internacional, diversos jogadores se alistaram para combater. Para homenageá-los, a CBD (precursora da CBF) decidiu marcar dois amistosos com o Uruguai em São Januário, no Rio de Janeiro.

A escolha dos treinadores foi bem peculiar. A entidade decidiu que o ideal seria trazer um técnico que vinha se destacando no futebol paulista e no futebol carioca para comandar a equipe em conjunto.

O brasileiro Flávio Costa, do Flamengo, e o português Joreca, do São Paulo, foram os escolhidos. Após as goleadas por 4 a 0 e 5 a 1, Flávio Costa foi efetivado no cargo e permaneceu até a Copa de 1950, no Brasil.

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