Decisão

Adiamento das mudanças no Whatsapp não teve interferência do TSE, diz ministro

Alteração no aplicativo deve acontecer depois das eleições

Ministro diz que adiamento de comunidades do Whatsapp não teve interferência do TSE
Ministro diz que adiamento de comunidades do Whatsapp não teve interferência do TSE |  Foto: Arquivo Pessoal
 

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, disse nesta quarta-feira (27) que a decisão do WhatsApp de adiar para depois das eleições a criação de megagrupos e outras mudanças no aplicativo de mensagens não sofreu interferência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro se reuniram com representantes do da plataforma e da Meta (nome corporativo do Facebook). O encontro foi agendado com o objetivo de elucidar dúvidas sobre possível interferência das autoridades eleitorais brasileiras.

Após a conversa, em entrevista à imprensa, Faria contou que as mudanças previstas serão globais e não restritas ao Brasil.

Presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ministro se reuniram com representantes do da plataforma
  

No dia 14 de abril, a empresa anunciou a criação das comunidades que terão mais 256 usuários, número máximo aceito atualmente pelo aplicativo. Mas a funcionalidade só estará disponível após as eleições.

Também foram anunciadas mudanças nos grupos já existentes. Uma ferramenta de reações, como a do Facebook, será inserida para que pessoas possam se posicionar sobre as mensagens e administradores poderão apagar as mensagens. Além disso, será possível compartilhar arquivos com até 2 GB e fazer salas de conversa em áudio com até 32 pessoas.

Lixo eletrônico

De acordo com o ministro, os representantes do aplicativo disseram que a restrição do número de integrantes de comunidades evitam lixo eletrônico similar ao observado em e-mails.

“Foi uma decisão global porque eles não querem que o WhatsApp fique como o e-mail, com muitas mensagens que vão para o lixo eletrônico”, disse o ministro Fabio Faria.

“Saiu na imprensa que o TSE teria pedido para o WhatsApp não iniciar algumas operações no Brasil antes da eleição. Eles deixaram claro que isso não ocorreu e que as decisões tomadas foram da empresa. É uma decisão do mercado. Então, não tem porquê, nem como o Poder Executivo interferir. Somos um governo liberal, a favor do livre mercado. Então, nada tem a ver com eleição", acrescentou Faria.

Ainda segundo o ministro, os representantes explicaram que a decisão diminui, em caráter global, o reencaminhamento de mensagens tem por objetivo evitar mensagens indesejadas. 

Agência Brasil

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