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Brasileiros doam mais órgãos

A morte de um, pode representar a vida de outro.  Uma pessoa saudável cuja morte cerebral já tenha sido decretada, pode doar seus órgãos e salvar até 14 pacientes que estão na lista de espera por um transplante. Córneas, rins, coração, pulmões, pâncreas e até pele podem ser transplantados.

O preconceito da família em autorizar a liberação de órgãos do parente falecido ainda é grande, mas a boa notícia é que o número de doadores vem crescendo em todo o país. Até junho desse ano, o aumento foi de quase 12% - hoje são 16 doadores para cada grupo de um milhão de habitantes. A Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos diz que a Espanha é o país onde mais se doam órgãos, são quase 40 doadores para cada um milhão de indivíduos. O mês ‘Setembro Verde’ foi escolhido para reforçar a importância da doação aqui no país.

Ao contrário do que muita gente acredita, o processo de doação não acontece se houver chances da pessoa ainda estar vida. O vice-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Paulo Pegô, esclarece que a doação só pode acontecer após um rigoroso processo de confirmação da morte cerebral.

“Você tem que ter o diagnóstico de morte cerebral por um médico que não faça parte de uma equipe de transplantes. Esse diagnóstico tem que ser confirmado por outro médico, seis horas depois é confirmado esse diagnóstico. Além disso tem que ser confirmado por exames como o eletroencefalograma ou doppler de carótidas mostrando que o cérebro não tem mais funcionamento”, diz Pegô.

No primeiro semestre de 2017, mais de quatro mil transplantes de órgãos foram realizados no Brasil, a maioria de doadores falecidos, já que existe também a possibilidade de doadores vivos, como no caso da doação de rim e pulmão. A ABTO pede a todas as pessoas que pretender doar seus órgãos, que manifestem a intenção à família para facilitar o processo. Diversos sites informam detalhes sobre doação. Entre eles, está o  doeorgaossalvevidas.com.br/site/doacao-de-orgaos/

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