Caminhões com ajuda humanitária cruzaram a fronteira com o Egito e entraram na Faixa de Gaza neste sábado (21), de acordo com as autoridades palestinas. De 100 veículos com mantimento, somente 20 tiveram autorização de cruzar o corredor de ajuda e entrar no território.
A Embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém comunicou que a passagem seria aberta por volta das 10h, horário local (4h, horário de Brasília). Pouco após esse horário, emissoras de TV egípcias começaram a transmitir imagens de caminhões cruzando a fronteira.
Após a passagem dos 20 veículos, o corredor foi novamente fechado.
Conforme informado pela embaixada norte-americana, a passagem de estrangeiros de Gaza para o Egito também será autorizada.
A duração da manutenção da fronteira aberta para a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza ainda é incerta, conforme declarado pela embaixada. Além disso, alertaram que cidadãos dos Estados Unidos que tentarem entrar no Egito por meio de Rafah poderão encontrar um ambiente "caótico e desordenado".
Inicialmente, o governo de Israel havia bloqueado a entrada de água, alimentos, eletricidade e combustível em Gaza. No entanto, devido a apelos da comunidade internacional e discussões com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ocorridas em Tel Aviv, Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelense, concordou em permitir o envio de ajuda humanitária ao território.
O gabinete de Netanyahu divulgou um comunicado afirmando que não impediria a entrega de alimentos, água e medicamentos, desde que esses suprimentos não chegassem ao Hamas.
No entanto, não mencionou o fornecimento de combustível, que é essencial para abastecer os geradores de hospitais locais. A Organização Mundial da Saúde (OMS) instou Israel a incluir combustível entre os suprimentos vitais permitidos a entrar em Gaza, uma vez que também é necessário para operar geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização.
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