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Campanha contra o Aedes Aegypti em todo o país

O Ministério da Saúde acaba de divulgar o Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti. O indicador aponta que 357 cidades estão em situação de risco para a ocorrência de dengue, zika e chikungunya. Já 1.139 municípios estão em situação de alerta. Enquanto 2.450 municípios foram classificados como satisfatórios, já que apresentaram percentual menor de 1% para presença de larvas.

Quase quatro mil cidades tiveram seus dados analisados entre o início de outubro e a primeira quinzena de novembro. Cerca de 1.600 municípios não realizaram ou não informaram o índice de infestação e poderão perder a segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, conforme pactuado na comissão Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho, que promove a Política Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador.

O nordeste registrou o maior número de municípios em situação de alerta: 41%. Seguido pelo norte, com 40,4%, centro-oeste - 20,1%, sudeste - 19,32% e sul - 13,66%. O perigo maior foi registrado em depósitos de armazenamento de água, como em toneis e barris. Ricardo Barros, ministro da Saúde, disse que equipes estão em campo para informar a população sobre como fazer o armazenamento, sem gerar criadouros do aedes.

O Rio de Janeiro é uma das capitais que estão em situação estável. Para que os alertas não se transformem em problemas reais com a proximidade do verão, o ministro convoca a população a cooperar. “Trata-se de mobilização e só se resolve o combate ao mosquito se cada um assumir a sua responsabilidade. Não há força pública capaz de eliminar todos os focos. A sociedade tem que assumir a responsabilidade e fazer o seu trabalho”, afirmou.

O Ministério da Saúde está divulgando a campanha “Um mosquito pode prejudicar uma vida. E o combate começa por você”, que mostra histórias reais de pessoas que sofreram com as doenças. O Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis comemorou a diminuição da dengue, zika e chikungunya.  Entre 2016 e a primeira quinzena de 2017, houve queda de 83,7% no número de casos da dengue. A taxa média é de 116 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

O número de casos de chikungunya caiu 32%. O Nordeste concentra 76% de todas as ocorrências contabilizadas pelo órgão. Enquanto a zika também tem afetado menos a população, com queda de 92,1% entre o ano passado e este ano.

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