Mau gosto

Cidade colombiana recria acidente da Chapecoense e gera revolta

Tragédia completa sete anos nesta terça-feira (28)

Avião está em uma praça da cidade de La Unión
Avião está em uma praça da cidade de La Unión |  Foto: Reprodução
  

A prefeitura da cidade de La Unión, na Colômbia, fez uma "homenagem" de mau gosto e gerou revolta entre os moradores da cidade. Isso porque, em uma praça, foi colocado uma réplica do modelo do avião em que o time da Chapecoense se acidentou, em 2016. De acordo com o prefeito da cidade, a escultura fazia parte da decoração de Natal.

Na representação, o bico do avião está apontado para baixo, como se estivesse se chocanco com o chão, uma asa quebrada, e ainda contém a bandeira da LaMia, empresa responsável que vitimou os 71 passageiros à bordo do avião.

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A população se revoltou e disse que se tratava de uma "homenagem" desrespeitosa. Por conta da repercussão negativa, o prefeito da cidade, Edgar Osorio, ordenou, em nota, a remoção da aeronave, pediu desculpas e se retratou.

"A instalação da réplica do avião, referenciando a tragédia de quase sete anos que marcou nossa comunidade, gerou diversas reações nas redes sociais. Por isso, tomamos a decisão de retirá-lo do parque principal. As decorações de Natal nunca tiveram a intenção de ferir a sensibilidade das pessoas, mas compreendemos o desconforto que causaram e por isso apresentamos as nossas desculpas e procederemos à sua remoção", disse o político.

O acidente

Na madrugada do dia 28 de novembro de 2016, a delegação da Chapecoense estava a caminho de Medellím, na Colômbia, para disputar a final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional. A aeronave da empresa LaMia estava com 77 pessoas à bordo entre tripulantes, jogadores, dirigentes, comissão técnica e jornalistas.

Por volta das 22h, no horário local da Colômbia, o piloto relatou à torre de controle que o avião apresentava problemas elétricos e declarou situação de emergência. O contato entre a torre de controle e a tripulação foi perdido às 22h15, entre as cidades de La Ceja e Abejorral. Pouco depois, o avião caiu, vitimando 71 pessoas. O motivo da queda foi por pane seca, quando acaba o combustível da aeronave.

Apenas seis pessoas conseguiram sobreviver ao acidente: o lateral Alan Ruschel, o goleiro Jakson Follmann, o zagueiro Neto, a comissária Ximena Suárez, o jornalista Rafael Henzel (que faleceu alguns anos depois após infartar durante uma partida de futebol), e o técnico de voo Erwin Tumiri.

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