O preço do feijão aumentou em todas as capitais do Brasil neste mês de fevereiro, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira (9) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No Rio de Janeiro, o feijão preto teve um crescimento de 7,25% no mês.
De acordo com a pesquisa, esse aumento aconteceu devido a alta demanda nos centros consumidores, o que elevou as cotações. Outro alimento que teve um aumento considerável no Rio, segundo o Dieese, foi o quilo da manteiga: 3,04%.
O preço da cesta básica também fechou o mês de fevereiro em alta. O Rio de Janeiro foi a terceira capital no ranking de cesta mais cara. Atualmente, está custando R$ 697,37, um aumento de 0,66% no mês. A cidade está atrás apenas de São Paulo (R$ 715,65) e Florianópolis (R$ 707,56). O feijão, o café em pó, o óleo de soja, a batata, a manteiga e a carne bovina são alimentos presentes na cesta. de acordo com o Dieese.
Segundo a pesquisa, as maiores altas na cesta neste mês de fevereiro foram em Porto Alegre (3,4%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%). Em 12 meses, comparando fevereiro com o mesmo mês de 2021, as maiores altas ocorreram em Campo Grande (23%), Natal (19,9%) e Recife (16,9%).
Aracaju tem a cesta mais barata, estimada em R$ 516,82, após a elevação de 1,77% em fevereiro. No Recife, a cesta teve aumento de 1,12% e foi a segunda mais barata (R$ 549,20). Em João Pessoa, terceira cesta com menor valor, houve variação de 1,98%, ficando em R$ 549,33.
Produtos
Além do aumento do feijão preto no Rio de Janeiro, o preço do feijão carioquinha também aumentou. Em Belo Horizonte, chegou a subir 10,14%. A baixa oferta do grão carioca e a redução da área plantada explicaram as altas de preço, mesmo com a demanda interna fraca.
O quilo do café subiu em 16 capitais, tendo queda apenas em São Paulo, onde o preço caiu 3,86%. As maiores altas foram em Goiânia (7,77%), Vitória (5,38%), Aracaju (5,02%) e Brasília (4,99%).
O óleo de soja aumentou em 15 capitais, sendo a maior alta em Curitiba (2,98%). Em Fortaleza e João Pessoa o produto teve queda de 0,86% e 0,42% respectivamente.
Com Agência Brasil
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