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MP defende prisão de Robinho no Brasil por estupro na Itália

Subprocurador acatou pedido da Justiça onde ele foi condenado

Robinho foi condenado por participar de estupro coletivo a uma mulher em uma boate na Itália, em 2013
Robinho foi condenado por participar de estupro coletivo a uma mulher em uma boate na Itália, em 2013 |  Foto: Ivan Storti/Santos
 

O Ministério Público Federal (MPF) aceitou o pedido da Justiça italiana para o cumprimento da pena do ex-jogador Robinho no Brasil, que foi condenado a nove anos de prisão no país europeu por estupro a uma mulher em uma boate, no ano de 2013. A informação é do portal "UOL". 

No documento, enviado nesta terça-feira (27), o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, afirma a inexistência de restrições para a transferência da pena ao Brasil. Ele entregou também quatro endereços nos quais Robinho poderá ser encontrado, sendo todos na Baixada Santista, litoral de São Paulo.

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"Nesse contexto, inexistentes quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro, razão pela qual o requerido há de ser citado no endereço a seguir indicado para apresentar contestação", escreveu o subprocurador.

Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ e relatora do caso, irá analisar o processo e os autos para, em seguida, pedir para a defesa do ex-jogador se manifestar. 

Como o crime foi julgado na Itália, não há possibilidade da reversão da condenação de Robinho. No entanto, a defesa do ex-jogador deve questionar a transferência da pena ao Brasil.

Relembre o caso

Em janeiro de 2013, em uma boate em Milão, Robinho, Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por violência sexual contra uma mulher albanesa, de 23 anos na época.

O caso contra os outros quatro brasileiros está suspenso, mas pode ser reaberto devido à condenação de Robinho e Falco. Durante as investigações, os envolvidos não estavam na Itália e, portanto, não foram processados.

A acusação ganhou força após vazar um áudio gravado a partir de uma escuta instalada em um carro, que flagrou uma conversa entre Robinho e seus amigos, confirmando a versão da vítima sobre o estupro coletivo.

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