No primeiro dia de julgamento de Daniel Alves, iniciado nesta segunda-feira (5), a situação do jogador se agravou com o depoimento de duas mulheres que alegam terem sido apalpadas pelo réu, na mesma noite em que ele é acusado de estuprar uma moça no banheiro de uma boate em Barcelona. Tudo isso no final de 2022.
As duas mulheres, prima e amiga da vítima, confirmaram que Daniel as convidou para a área VIP da boate Sutton, onde ele estava com um amigo.
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Elas relataram que foram apalpadas por Daniel antes dele levar a vítima para o banheiro, onde o estupro teria ocorrido. Uma das testemunhas afirmou que Daniel apresentou comportamento agressivo e teria ejaculado dentro da vítima.
O jogador foi ouvido após os depoimentos da vítima, das duas amigas e de um perito. A expectativa é que outras 22 testemunhas sejam ouvidas durante o julgamento, que continuará nesta terça-feira (6).
A defesa de Daniel Alves pediu a suspensão do julgamento, alegando que as investigações foram iniciadas sem o conhecimento do jogador. A tese da defesa é que o atleta estaria embriagado no momento do crime, e eles também criticaram a cobertura midiática do caso.
A denunciante prestou seu depoimento em um ambiente isolado, sem a presença de jornalistas, com sua identidade protegida por um biombo e voz distorcida. Ela reforçou sua versão, afirmando que Daniel a agrediu e estuprou no banheiro da boate.
A segunda audiência está marcada para esta terça-feira (6) e contará com o depoimento da esposa de Daniel Alves, Joana Sanz.
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