11 de setembro

'Nunca vamos esquecer'; diz Biden sobre 21 anos do atentado no país

Data é marcada por momentos de respeito em memória às vítimas

Imagem ilustrativa da imagem 'Nunca vamos esquecer'; diz Biden sobre 21 anos do atentado no país
|  Foto: Liam Enea/Flickr
 

O Presidente dos Estados Unidos Joe Biden participou de uma cerimônia neste domingo (11), no Memorial do Pentágono, estado de Virgínia, em memória aos mortos no pior atentado do país, em 11 de setembro, que completou 21 anos. Na ocasião morreram cerca de 3 mil pessoas, incluindo 227 civis e 19 sequestradores dos aviões.

Figuras diplomáticas como o secretário da Defesa Lloyd J. Austin III e do chefe do Estado-Maior, general Mark A. Milley, também vão participar de memoriais ao longo do dia. A esposa de Biden e primeira dama do país, Jill Biden, também discursa em memória as vítimas, em Shanksville, na Pensilvânia, local onde um dos aviões caiu.

"Depois de 21 anos nós mantivemos nossa promessa de nunca esquecer. Vamos manter na memória e a lembrança de todas as vidas que foram roubadas naquele dia. É bom se lembrar. As memórias nos ajudam a curar, mas também podem abrir as feridas e nos levar de volta para aquele momento, quando o luto estava em carne viva, que você pensa em tudo o que poderiam [vítimas] ter feito, as experiências que perderam juntos, os sonhos que deixaram de viver", disse Biden em pronunciamento.

Ele também citou a morte do terrorista Osama bin Laden, reforçando que os Estados Unidos não irá negligenciar o combate ao terrorismo.

"Levou 10 anos para caçarmos e matarmos Osama bin Laden, mas nós o fizemos. Nesse verão, eu autorizei um ataque à Ayman Al-Zawahiri, um deputado de bin Laden e um líder da al-Qaeda porque nós nunca vamos descansar, nunca vamos nos esquecer, nunca vamos desistir. Nós vamos continuar a monitorar e interromper quaisquer atividades terroristas que encontrarmos e nunca vamos hesitar em fazer o necessário para defender o povo americano. O que foi destruído foi consertado. O que foi ameaçado foi reforçado. O que foi atacado o espírito indomável nunca vacilou", afirmou.

Na cidade de Nova York está marcado a leitura de uma lista com o nome de todas as vítimas do atentado. Além disso, terá um momento de silêncio e muitas homenagens aos que se foram. Comunidades em torno do país também estão marcando vigílias e cultos religiosos.

O atentado

Na manhã do dia 11 de Setembro de 2001, 19 homens sequestraram quatro aviões comerciais com passageiros. A bordo das aeronaves, os sequestradores colidiram contra as Torres Gêmeas, um complexo do World Trade Center, em Nova York.

Todos a bordo morreram e muitos dos que estavam nos prédios também. Os dois edifícios desmoronaram, depois dos impactos, atingindo os prédios ao lado. Um terceiro avião de passageiros atingiu o Pentágono, a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, na Virgínia, nos arredores da capital, Washington.

A quarta aeronave caiu em um campo aberto próximo, na Pensilvânia. Segundo investigações, a partir de registros na caixa-preta e de depoimentos de parentes, passageiros e tripulantes tentaram retomar o controle do avião, provocando a queda. Não houve sobreviventes.

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