Brasil & Mundo

Países da América do Sul se mobilizam contra incêndios florestais

Países que compartilham com o Brasil parte da Floresta Amazônica adotam providência para conter incêndios.

Os países que compartilham com o Brasil parte da Floresta Amazônica adotam providências para tentar conter os incêndios que se espalham por seus territórios, ameaçando a vegetação não só da mais importante floresta tropical do mundo, mas também de outros biomas, como o Cerrado e o Pantanal. Países como Bolívia e Paraguai (que não é coberto pela Floresta Amazônica) estão somando forças para se ajudarem.

Ontem (22), o governo colombiano ofereceu ajuda ao Brasil para tentar conter o avanço das chamas em território brasileiro. Além disso, propôs que Brasil, Colômbia, Equador e Peru passem a atuar conjuntamente para prevenir e combater incêndios na Amazônia.

“Estamos todos os países amazônicos preocupados. Já nos oferecemos para cooperar com o Brasil, ajudando-o a combater os incêndios [registrados do lado brasileiro da fronteira]”, disse o ministro de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Bolívia, Ricardo Lozano, em áudio que divulgou em suas redes sociais.

O ministro também sugeriu a criação de um programa de manejo integral que permita às nações amazônicas discutir, conjuntamente, formas de explorar o potencial da região e fazer "frente aos efeitos das mudanças climáticas e da degradação da floresta amazônica”.

MPF do Pará abre investigações

O Ministério Público Federal no Pará abriu investigação para apurar convocação de fazendeiros para promoverem queimadas na floresta amazônica.

Procuradores da república nos municípios paraenses de Santarém, Itaituba, Altamira e Belém querem verificar se houve redução da fiscalização ambiental e ausência da vigilância em relação ao crescimento do desmatamento e das queimadas na Amazônia. 

Também é alvo de investigação do MPF uma convocação divulgada em jornal de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, supostamente feita por fazendeiros para um "dia do fogo", ocorrido em 10 de agosto.

Agência Brasil.

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