Greve

Paralisação de aeronautas chega ao 3º dia com transtornos e atrasos

Eles pedem reajuste salarial com reposição da inflação

As empresas áreas não falam sobre a negociação, mas afirmam que estão trabalhando para minimizar os impactos da greve para os clientes
As empresas áreas não falam sobre a negociação, mas afirmam que estão trabalhando para minimizar os impactos da greve para os clientes |  Foto: Lucas Alvarenga
 

Completou três dias, nesta quarta-feira (21), que pilotos e comissários de bordo têm atrasado em duas horas o início das decolagens dos aviões nos aeroportos do país.

A paralisação desta segunda (19) dura entre 6h e 8h nos aeroportos de Brasília, Congonhas, Guarulhos e Viracopos, os três em São Paulo, Galeão e Santos Dumont, no Rio de Janeiro, Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, e em Porto Alegre e Fortaleza.

Na última sexta-feira (16), o Tribunal Superior do Trabalho determinou que durante a greve, pelos menos 90% dos pilotos e comissários de bordo devem permanecer trabalhando. 

A decisão foi resultado de uma ação do Sindicato das Empresas Aeroviárias.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas, Henrique Hacklaender, disse que a exigência da Justiça está sendo cumprida e a greve continua.

O segundo dia de greve dos aeronautas foi também o segundo dia de atrasos e voos cancelados.

Nesta terça-feira (20), no aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo, pelo menos 20 voos foram afetados. 18 registraram atrasos e dois foram cancelados.

No aeroporto internacional de Guarulhos, na região metropolitana, cinco voos registraram atrasos.

Em Brasília, dos 60 voos que decolaram do Aeroporto Juscelino Kubitschek entre 6h e 10h da manhã, 15 saíram com atraso.

No Rio de Janeiro, o aeroporto Santos Dumont teve onze atrasos e cinco cancelamentos. Já no Galeão e no aeroporto de Confins, as concessionárias dizem que não houve impacto nas decolagens dos aviões.

Os aeronautas pedem reajuste salarial com reposição da inflação e ganho real e melhorias no regime de trabalho. Eles argumentam que os altos preços das passagens aéreas aumentaram os lucros das empresas.

Em nota, as empresas áreas não falam sobre a negociação, mas afirmam que estão trabalhando para minimizar os impactos da greve para os clientes.

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