Sem medo

Procurada pela polícia, mulher de ‘faraó dos bitcoins’ faz live

Mirelis Diaz Zerpa comentou sobre uso da IA para fazer artes

Ela chegou a ser cobrada pelos seguidores
Ela chegou a ser cobrada pelos seguidores |  Foto: Reprodução/Instagram

Procurada pela polícia do Brasil, a venezuelana Meireles Diaz Zerpa, mulher de Glaidson Acácio dos Santos, o chamado “faraó dos bitcoins”, sem se preocupar com a sua condição na Justiça, abriu uma live no Instagram, nesta quarta-feira (4), direto dos Estados Unidos, onde mora atualmente. Na live, ela falou sobre suas novas paixões, o uso de inteligência artificial nas artes e na música.

A venezuelana investe em uma carreira de DJ e foi anunciada em um letreiro na Times Squares, em Nova York.

Na conversa com seus seguidores, ela recebeu cobranças de dinheiro perdido em investimento, pessoas chamando para novos negócios e outras xingando. No entanto, ela não ligou muito para as críticas e prometeu atualizar os seguidores com novos conteúdos para a rede social.

“Irei criar mais conteúdo, conteúdo de artes e, por enquanto, sigo por aqui ouvindo minhas músicas”, disse ao encerrar a live.

Ao terminar a live, Mirelis postou um texto sobre um conteúdo de criptomoedas e investimento em seu canal do YouTube.

Imagem ilustrativa da imagem Procurada pela polícia, mulher de ‘faraó dos bitcoins’ faz live
|  Foto: Reprodução/Instagram

No último domingo (1), o programa “Fantástico”, da TV Globo, revelou que a Polícia Federal conduziu uma investigação que mostrou que, desde 2021 até o presente momento, Mirelis retirou mais de R$ 1,2 bilhão em bitcoins.

Parte dessa quantia foi utilizada para aquisição de uma aeronave e um automóvel Rolls-Royce, além de financiar sua carreira como DJ.

As autoridades, tanto a Polícia Federal quanto o Ministério Público Federal, estimam que Mirelis, Glaidson dos Santos e outros sócios da GAS Consultoria movimentaram aproximadamente R$ 38 bilhões em um esquema conhecido como pirâmide financeira, prejudicando investidores envolvidos com criptomoedas.

A defesa de Mirelis alega que ela reside legalmente nos Estados Unidos e nunca teve qualquer envolvimento administrativo, jurídico ou contábil na GAS. Eles enfatizam que ela sequer tinha acesso aos dados da empresa.

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