"Que mico, hein?". Foi assim que Dea Lucia, mãe do ator Paulo Gustavo, morto por complicações da Covid-19 em maio de 2021, reagiu nesta quarta-feira (6) ao veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) à Lei Paulo Gustavo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Mas o Congresso ainda pode derrubar o veto.
Pela proposta da lei, a quantia estimada em R$ 3,8 bilhões seria repassada para ações emergenciais no setor cultural em todo o país. O viúvo de Paulo Gustavo, Thales Bretas, definiu o país como 'desarticulado politicamente'.
"Que tristeza ver nosso país tão desarticulado politicamente. Sem saber defender os interesses da cultura e o bem estar do povo!", publicou.
Os recursos viriam do atual superávit financeiro do Fundo Nacional de Cultura (FNC). A União teria de enviar o dinheiro aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios para que fosse aplicado em iniciativas que visassem combater e reduzir os efeitos da pandemia de Covid-19 no setor cultural.
A atriz Ingrid Guimarães comentou a publicação de Dea Lucia no Instagram. "Imbecil", escreveu. Já o apresentador Ivo Madoglio, definiu a medida como 'sem noção'. "Não consigo nem mais escutar a voz… muita besteira em uma pessoa só… sem noção", contou.
A apresentadora Astrid Fontenelle pediu para que a derrubada do veto seja pressionada. "Agora é pressionar o Congresso e vetar! Esse ser abjeto é um atraso", disse.
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