Suzane Louise Von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais, e que agora cumpre pena no regime aberto, após decisão da Justiça, abriu um negócio online esta semana.
Ela é dona do ateliê Su Entre Linhas, com página no Instagram e vendas de chinelos decorados e bolsas, sob encomenda, via Whatsapp.
A descrição do perfil, que conta com mais de 8,7 mil seguidores, até esta quarta-feira (8), revela que os produtos são feitos em Angatuba, cidade no interior de São Paulo.
É nesta região que Suzane mora desde que saiu da cadeia em janeiro.
Nos comentários das publicações, internautas se dividem entre mensagens críticas, também de recomeço, e até piadas de mau gosto sobre o assassinato.
A informação do ateliê é da página Mulheres Assassinas, de Ulisses Campbell, o escritor do livro Suzane: Assassina e Manipuladora.
Suzane saiu da prisão no dia 11 de janeiro, às 17h35, após a Justiça conceder progressão de pena para o regime aberto.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, do governo estadual, Suzane estava na Penitenciária Feminina I Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé. Ela estava em regime semiaberto desde 2015.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou que a decisão foi da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté em cumprimento dos requisitos estabelecidos pela Lei de Execução Penal. O caso corre sob segredo de Justiça.
Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por participação no assassinato dos pais, em 2002.
O engenheiro Manfred Albert e a psiquiatra Marísia von Richthofen foram mortos em casa com golpes de barra de ferro em um crime planejado e executado pela filha mais velha do casal, Suzane, com a ajuda do então namorado, Daniel Cravinhos, e do irmão dele, Cristian Cravinhos.
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