Uma água-viva gigante foi flagrada por banhistas na gruta de Ponta Negra, em Maricá, na manhã desta quarta-feira (2). De acordo com especialista, a presença do animal é comum durante essa época do ano, especialmente quando ocorre o fenômeno da ressurgência, ou seja, quando as águas frias e profundas sobem para as áreas mais quentes e rasas dos oceanos.
Morador de Maricá, Rodrigo Figueiredo relata que ficou impressionado com o tamanho do organismo.
"Nesta época do ano é muito comum o surgimento de água-viva, mas neste tamanho é de impressionar", espantou-se.
O Biólogo Marinho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRj), Rodrigo Leão, informou que as espécies de cnidários, nome dado a exclusivamente as águas-vivas podem ultrapassar um metro de comprimento.
"Essa era grande diante das que normalmente vemos nas nossas praias, mas águas-vivas podem ficar realmente muito grandes e ultrapassar um metro de comprimento!", informou.
Cuidados
O biólogo alerta ainda sobre a importância de não tocar, mesmo se estiverem mortas, uma vez que os tentáculos têm células urticantes que podem produzir lesões graves na pele e a sensação dolorosa de queimadura. Quando na verdade não é uma queimadura, mas sim uma lesão causada pelas toxinas.
Caso ocorra contato, deve-se lavar o ferimento com água doce limpa, de preferência gelada, para aliviar a dor. Em seguida, fragmentos de tentáculos devem ser removidos cuidadosamente com uma pinça ou palito limpo. A aplicação de vinagre ajuda, mas a atenção com diversas crendices falsas como, urinar sobre o ferimento, não devem ser feitos. Após esses primeiros cuidados, o ideal é procurar cuidado médico.
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