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Aprovados no concurso da Guarda Municipal protestam em Maricá

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Manifestantes reivindicavam seus direitos na porta da prefeitura. Foto: Karina Cruz

Aprovados no concurso público da Guarda Civil Municipal de Maricá, em 2019, realizaram uma manifestação pacífica em frente à prefeitura na manhã desta quinta-feira (15). Eles relatam que até o momento não foram chamados para trabalhar.

Os candidatos se inscreveram no curso de formação no dia 11 de março de 2020. Muitos relatam que tiveram que sair de seus empregos para poder fazer o curso, que era realizado em horário integral.

"Estamos aqui pedindo à administração pública que nos dê a oportunidade de trabalhar, já que fomos aprovados em todas as etapas".

Júnior Fagundes, 26° aprovado no concurso

Segundo Júnior, muitos candidatos já estão passando necessidades pela falta de contratação.

"Nós temos um grupo e estamos nos ajudando, inclusive conseguimos fazer uma vaquinha e compramos uma bicicleta para uma das candidatas, para ela trabalhar fazendo entregas por aplicativo", contou.

A candidata Andresa Duarte relembrou de uma publicação feita pelo prefeito Fabiano Horta, na qual ressalta que o trabalho da Guarda Municipal é essencial no período de pandemia.

"O próprio prefeito Fabiano Horta fez uma publicação no dia 1° de abril, no Instagram pessoal dele, de uma fotografia da Guarda Municipal e falou que tem gratidão aos trabalhadores que estão na linha de frente, ou seja, a guarda atua no combate à calamidade pública e no combate à Covid-19", relatou.

https://www.facebook.com/FabianoHortaOficial/photos/pcb.2147895918686654/2147895682020011/

Com faixas e cartazes os manifestantes reivindicavam seus direitos na porta da prefeitura. O ato não chegou a atrapalhar o trânsito na Rua Álvares de Castro.

Resposta

Procurada, a prefeitura informou que "a incorporação dos demais aprovados no concurso da Guarda Municipal está, no momento, impedida por lei federal que impôs a suspensão em todo o território nacional. Enquanto a lei estiver em vigor, o município não pode convocar os candidatos, exceto no caso de reposição de quadros que se aposentaram ou deixaram o serviço por outros motivos".

O Executivo ressaltou que, dos 200 aprovados, apenas 17 puderam ser incorporados até o momento nas vagas daqueles que saíram do serviço ativo. É a única exceção permitida pela lei.

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