Caos

Ato de ex-funcionários de hospital fecha trânsito em Niterói

Manifestantes cobram salários atrasados

Grupo reclama das demissões sem pagamentos das rescisões
Grupo reclama das demissões sem pagamentos das rescisões |  Foto: Marcelo Tavares
 

Ex-funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal), no Fonseca, em Niterói, fazem  uma manifestação na manhã desta quarta-feira (22), em frente à unidade. A intenção é cobrar os salários atrasados.

O grupo reclama das demissões sem pagamentos das rescisões por parte do Instituto Sócrates Guanaes (ISG), que geria a unidade de saúde. 

Com cartazes, eles seguem realizando a manifestação e ocupam uma faixa da Alameda São Boaventura, na pista sentido Rio. 

Nésio Francisco, diretor jurídico do Sindicato de Asseio e Conservação de Niterói (Sintaclus), classifica como covardia a falta dos pagamentos aos profissionais. 

"Os funcionários terceirizados foram demitidos e até hoje não receberam os pagamentos das revisões. Os pagamentos eram para terem sido realizados 10 dias úteis após o encerramento do contrato. Esse problema vem acontecendo ao longo dos anos. Hoje essa covardia chegou ao limite", disse. 

  • Ato complicou o trânsito no sentido Niterói da via
    Ato complicou o trânsito no sentido Niterói da via
  • Manifestantes levaram cartazes com pedidos de pagamento de salários
    Manifestantes levaram cartazes com pedidos de pagamento de salários
  • Cerca de 50 trabalhadores bloqueiam parte da pista
    Cerca de 50 trabalhadores bloqueiam parte da pista
  • Policiais auxiliam ato em Niterói
    Policiais auxiliam ato em Niterói
  • Trânsito está em apenas uma pista no sentido Ponte
    Trânsito está em apenas uma pista no sentido Ponte
  

O trânsito está liberado apenas em uma faixa da via e, por isso, o congestionamento já está chegando na altura do Caramujo, na Rodovia Amaral Peixoto (RJ-104). Somente a faixa da esquerda está liberada, A Niterói Transporte e Trânsito, em conjunto com a Polícia Militar, estão no local. 

O que diz a Organização Social? 

Em nota, o Instituto Sócrates Guanaes informou que os valores repassados pelo estado ao instituto foram muito abaixo do necessário para gestão do hospital, devido à crise financeira em que se encontrava o governo do Rio.

A empresa diz que sempre priorizou manter o Azevedo Lima de portas abertas à população e pagar os salários dos colaboradores, mas em razão desse déficit nos repasses não conseguiu, entre outras coisas, fazer a provisão necessária para o pagamento das rescisões contratuais. 

O instituto diz ainda que tem buscado resolver a questão com a pasta e que está em reuniões para buscar uma definição. 

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