Cidades

Aumenta suspeita de casos de Coronavírus em Niterói, SG e Maricá

Em Niterói já são oito casos suspeitos. Foto: Plantão Enfoco

Aumentou o número de casos suspeitos por infecção pelo novo Coronavírus (Covid-19) em Niterói, São Gonçalo e Maricá, de acordo com o boletim emitido pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (3). Ao todo, são monitorados 62 pacientes em todo o estado. No Brasil, apenas dois casos foram confirmados, segundo o Ministério da Saúde, outros 488 seguem sob análise.

No último boletim, de segunda-feira (2), o município de São Gonçalo registrou a primeira suspeita da doença. Segundo a Prefeitura, o caso sob análise era de uma idosa, de 69 anos, moradora do bairro Boassu. Ela apresentou sintomas da doença em até 15 dias de sua chegada ao Brasil, vinda da Itália.

De acordo com o município, ela está em isolamento domiciliar (quarentena) desde a última sexta-feira (28), quando deu entrada no Pronto Socorro Central (PSC), no Zé Garoto. Agora, segundo a Secretaria Estadual, o número de casos subiu para dois. O município ainda não informou detalhes sobre este paciente.

Em Niterói, o número de suspeitas subiu de sete para oito. Procurada, a Prefeitura ainda não informou onde os pacientes deram entrada, nem qual o perfil dos casos suspeitos.

Já em Maricá, que tinha apenas uma única suspeita no último boletim, agora registra dois pacientes sob análise. Diferente do divulgado pelo Estado, a Coordenação de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Maricá, comunicou na manhã desta terça-feira (3) que, após a contraprova feita nas amostras coletadas e enviadas ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o resultado do exame para Coronavírus no único paciente suspeito em Maricá foi negativo.

O município ainda não se posicionou sobre o novo caso divulgado pela Secretaria Estadual. Em todo o Estado, o número saltou de 42 para 62 casos suspeitos. Além das três cidades, os locais de residências dos pacientes foram identificados da seguinte maneira: Rio de Janeiro (22), Petrópolis (4), Barra Mansa (2), Duque de Caxias (2), Macaé (2), Resende (2), Volta Redonda (2), Belford Roxo (1), Campos dos Goytacazes (1), Nova Iguaçu (1) e Teresópolis (1).

Ainda há outros cinco casos de pessoas que residem no exterior e em outros estados brasileiros, além de outros cinco suspeitos com local de residência em investigação

No mês passado, a SES elaborou e definiu um plano de contingência para enfrentar um possível surto no Estado do Rio de Coronavírus, que é capaz de provocar epidemias e pode evoluir a pandemias. Para proteger o cidadão fluminense do Covid-19, a SES definiu objetivos estratégicos, a fim de evitar a disseminação do vírus entre uma população sem imunidade para este subtipo viral.

São Gonçalo

A Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo realizou, na tarde desta terça-feira (3), a primeira reunião do plano de contingência contra o novo Coronavírus para definir as ações, preparar para o monitoramento, controle e assistência a possíveis casos de infecção. Médicos, enfermeiros, diretores e administradores dos postos de saúde, Polos Sanitários e hospitais públicos e particulares do município participaram do encontro.

Segundo o secretário de Saúde, Jefferson Antunes, duas ambulâncias serão disponibilizadas somente para possíveis pacientes com Coronavírus e os profissionais da rede irão fazer capacitação para coleta do material respiratório (COVID-19).

“Como todo Plano de Contingência, são traçados vários cenários e temos de pensar em tudo, desde uma situação mais leve até situações mais críticas. O objetivo do plano é direcionar ações e procedimentos de responsabilidade para se antecipar a possíveis surtos que podem ocorrer. O importante é que toda a rede esteja ciente dos critérios que devem ser observados na triagem, além dos protocolos e fluxos para encaminhamentos de materiais coletados para diagnóstico ou descarte dos casos que venham a ser considerados suspeitos", explica.

O plano de contingência será evoluído a cada etapa de enfrentamento do novo coronavírus. Segundo a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Glaucia de Oliveira, é importante que os profissionais realizem a conduta de tratamento, de acordo com o protocolo.

“O importante é que toda a rede esteja ciente dos critérios que devem ser observados na triagem, além dos protocolos e fluxos para encaminhamentos de materiais coletados para diagnóstico ou descarte dos casos que venham a ser considerados suspeitos", disse.

Ao se definir um caso como suspeito é importante proceder com o isolamento do paciente, através da colocação de máscara cirúrgica e segregação em área com pouca ou nenhuma circulação de pessoas. O fato deve ainda ser notificado imediatamente às autoridades epidemiológicas locais.

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