Quem comandou a folia dos cariocas nesta terça-feira (21) foi o tradicional bloco Carmelitas, que desfila pelas ruas de Santa Teresa, na Zona Central do Rio.
Fundado em 1990, o Carmelitas desfila esse ano com a temática 'Renascimento e Reconstrução', com um forte enredo criticando o antigo governo e os atos antidemocráticos no país.
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Foliões curtindo o bloco das Carmelitas -
Foliões curtindo o bloco das Carmelitas -
Tradicional bateria do bloco comandou o batuque -
Tradicional bateria do bloco comandou o batuque -
Foliões curtindo o bloco das Carmelitas -
Foliões curtindo o bloco das Carmelitas
"É o Carnaval do renascimento por causa da pandemia, e depois de quatro anos de trevas que a gente viveu nesse governo que acabou de sair", explica Alvanisio Damasceno, fundador do Carmelitas.
Segundo Damasceno, é difícil estipular quantas pessoas acompanham o Carmelitas. Mas, só na organização, são mais de 200 integrantes, incluindo a tradicional bateria.
"A gente sai duas vezes no ano para ilustrar o mito fundador do bloco, que é de uma freirinha que pula o muro do convento para brincar o Carnaval na sexta-feira e volta na terça. Tanto é que o final do nosso desfile é no muro do convento, tentar convencer ela pular de volta para o convento", conta.
O bloco, tradicionalmente, abre o carnaval na sexta e fecha a festividade na terça. E, por lá, o clima foi de muita comemoração no último dia oficial da maior festa popular.
"Já tem uns 10 anos que venho nesse bloco, é um bloco das antigas, eu acho que é bem interessante e mais tranquilo também. Fica um gostinho de despedida, por ser o último dia, mas estou feliz, também fica um gostinho de 'quero mais'", contou a professora Karla Lelles.
Como o símbolo do bloco é a freira, o que não faltou foi folião caracterizado igual. Como o ator Alexandre Vilela, que caprichou na produção.
"Eu fico esperando 1 ano para as Carmelitas. O bom do Rio de Janeiro é que os blocos vão até semana que vem, a gente se despede de uns mas a alegria vai continuar até semana que vem. A festa só acaba domingo", disse.
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