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Canteiro é demolido para alargamento de via no Centro de Niterói

A Prefeitura deu início no projeto de demolição do canteiro central. Foto: Leonardo Simplício acom niteroi

A demolição do canteiro central da Avenida Marquês do Paraná, no Centro de Niterói, foi iniciada, nesta terça-feira (29). A intervenção realizada pela Prefeitura é necessária para a reurbanização e ampliação da via.

As equipes também estão trabalhando na execução da drenagem e demarcação da ciclovia na pista sentido Centro-Icaraí. Além disso, no trecho da Rua Miguel de Frias, em Icaraí, o muro do Clube Rio Cricket está sendo redefinido para a expansão da calçada.

No trecho da Dr. Celestino até a Avenida Amaral Peixoto já foi concluída a drenagem e delimitação da ciclovia. Também foi concluída a drenagem e a base da malha cicloviária em frente ao prédio dos tijolinhos. Os recuos nas calçadas em frente ao Hortifruti também já foram iniciados e a concessionária Enel está executando a realocação dos postes em toda a Marquês do Paraná.

Para minimizar o impacto na mobilidade, a obra está sendo executada em duas etapas. O prazo para conclusão da obra é abril de 2020, no entanto, a entrega da ciclovia foi antecipada para dezembro.

O projeto de alargamento da via prevê a implantação de uma faixa exclusiva para ônibus em cada sentido da avenida, ciclovia bidirecional, parada de ônibus sobre o mergulhão Ângela Fernandes, nos mesmos moldes arquitetônicos das estações da TransOceânica, além de calçadas acessíveis dos dois lados da avenida, novo paisagismo, melhorias na drenagem, iluminação de LED e sinalização para pedestres.

A desapropriação de mais um imóvel foi necessária, na Rua Dr. Celestino, 220, mas a intervenção não vai provocar atrasos na obra. A demolição vai ampliar a área do boulevard e da calçada. Além disso, será possível aumentar um pouco mais o raio da faixa exclusiva de ônibus naquele trecho.

Desapropriações

A primeira parte do projeto, já concluída, foi a desapropriação e demolição de mais de 50 imóveis no trecho entre as ruas Doutor Celestino e Miguel de Frias que eram necessárias para o alargamento da via e a implantação da ciclovia bidirecional.

O alargamento da Rua Marquês do Paraná é a primeira obra realizada com recursos obtidos através do modelo de outorga onerosa, que financiará ações do processo de requalificação do Centro. Estão sendo utilizados cerca de R$ 12 milhões já pagos por investidores que tiveram seus projetos aprovados para a região central da cidade.

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