Irregular

Depósito de ambulantes com fezes de rato é fechado em Copacabana

Materiais eram armazenados em local insalubre

Local tinha mofo nas paredes, presença de baratas e odor de urina, segundo a prefeitura
Local tinha mofo nas paredes, presença de baratas e odor de urina, segundo a prefeitura |  Foto: Ascom Rio
 

Um depósito clandestino de mercadorias de ambulantes em Copacabana, na Zona Sul do Rio, foi fechado nesta sexta-feira (13), durante uma operação de fiscalização em uma galeria.

Na ação, realizada por agentes da Secretaria de Ordem Pública e a Subprefeitura da Zona Sul, foram apreendidas cerca de 10 toneladas de materiais diversos como diversas barraquinhas de cachorro-quente, lanches, bebidas, chapa para preparo de sanduíches com fezes de ratos, além de muito equipamento de ambulantes de praia.

Segundo a Prefeitura do Rio, todo o material estava armazenado de forma ilegal e em condições insalubres, com presença de baratas e grande cheiro de urina no local.

"O setor de inteligência da Seop identificou um estabelecimento que funciona como depósito clandestino de mercadorias em Copacabana e, por esse motivo, fizemos essa operação conjunta com a Subprefeitura da Zona Sul para desabastecer esse comércio, que muitas vezes é irregular. Encontramos muito material, entre eles, mercadorias comestíveis e bebidas acondicionadas de forma totalmente inadequada, como mofo nas paredes, presença de baratas e odor de urina. Estamos trabalhando, tanto pela saúde da população, mas especialmente pela ordem pública no bairro de Copacabana", destaca o Secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.

De acordo com a investigação, o responsável pelo local cobrava uma quantia de R$ 500 por mês de cada ambulante para armazenar o material
De acordo com a investigação, o responsável pelo local cobrava uma quantia de R$ 500 por mês de cada ambulante para armazenar o material |  Foto: Ascom Rio
 

Após algumas semanas de investigação do Setor de Inteligência da Secretaria de Ordem Pública, os agentes notaram uma movimentação diária em uma galeria na Avenida Nossa Senhora de Copacabana e constataram a ação diária de ambulantes pela manhã e ao fim do dia, para pegar e deixar os materiais.

De acordo com a investigação, o responsável pelo local cobrava uma quantia de R$ 500 por mês de cada ambulante para armazenar o material.

“As ações de ordenamento em Copacabana são demandas constantes dos moradores locais para o bairro. Seguiremos atuando na organização dos espaços públicos”, ressalta o subprefeito da Zona Sul, Flavio Valle.

Também participaram da operação, agentes da Guarda Municipal, da Coordenadoria de Controle Urbano e do Rio+Seguro.

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