Cidades

Grávidas precisam reforçar os cuidados no combate ao novo coronavírus

Imagem ilustrativa da imagem Grávidas precisam reforçar os cuidados no combate ao novo coronavírus
Ministério da Saúde incluiu grávidas ao grupo de risco. Foto:Divulgação

A Secretaria de Estado de Saúde (SES), seguindo orientação do Ministério da Saúde, incluiu as gestantes ao grupo considerado mais suscetível aos efeitos da Covid-19. Por isso, as grávidas devem intensificar os cuidados da prevenção da doença. Além delas, as puérperas, ou seja, mulheres que deram à luz há até 42 dias, também passam a ser classificadas como um risco maior.


Antes da nova recomendação, feita há poucos dias, apenas gestações de alto risco eram consideradas condições clínicas preocupantes para o desenvolvimento de complicações e casos graves do coronavírus. De acordo com o novo protocolo, as gestantes que apresentarem síndrome gripal deverão comunicar à Atenção Primária à Saúde a condição.

Se possível, procedimentos, consultas e exames de rotina deverão ser adiados em 14 dias, de modo que não haja prejuízo para o acompanhamento do pré-natal. Caso a gestante apresente sinais de gravidade, como cansaço ou dificuldade para respirar, as gestantes e puérperas deverão procurar imediatamente um serviço de urgência. 


Para o secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, os cuidados com gestantes e puérperas devem ser rigorosos e contínuos, independente do histórico clínico das pacientes.


"Redobrar a atenção com os critérios de higienização e isolamento domiciliar serão determinantes para uma gestação saudável e tranquila, além do acompanhamento médico" explica.


Já para gestantes assintomáticas ou sem síndrome gripal, a recomendação é que seja preservado o atendimento, com continuidade das ações de cuidado pré-natal, além de serem orientadas a manter medidas preventivas como ficar em isolamento domiciliar, evitar aglomerações, realizar as melhores práticas de higiene e manter contato com a unidade de Atenção Primária à Saúde quando houver necessidade.

Outra informação importante apresentada é de que ainda não há confirmação científica de que ocorra a transmissão vertical do novo coronavírus, isto é, aquela que acontece da mãe para o feto no útero ou recém-nascido durante o parto. 

A SES destaca que o atendimento às gestantes segue normalmente nas maternidades dos hospitais estaduais Azevedo Lima, Adão Pereira Nunes, da Mãe, da Mulher, e dos Lagos. Caso a paciente chegue com sintomas da doença, ela é isolada e tratada até o parto. Não apresentando sinais de coronavírus, a unidade segue o fluxo já estabelecido para o atendimento à gestante.


Principais recomendaçõesMulheres em resguardo devem restringir as visitas aos bebês para sua própria proteção e também para proteção do recém-nascido. Também é recomendável a higienização das mãos pela mãe antes e após os cuidados com o bebê.
Além disso, a SES reforça ainda as medidas de prevenção válidas para todos os grupos, como:


- Proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir; Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres e copos; Lavar frequentemente as mãos, especialmente após espirrar ou tossir; Utilizar álcool em gel nas mãos; Evitar tocar o rosto.

Publicada às 12h25

< Comerciantes de Niterói fazem carreata pela reabertura das atividades Witzel decreta estado de calamidade pública no Rio <